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PSD dispara e PS volta a recuar. A culpa é do “familygate”

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Inácio Rosa / Lusa

Segundo o barómetro da Aximage relativo a abril, a distância entre o PSD e o PS na corrida às eleições legislativas encurtou-se em cinco pontos percentuais.

No mês em que lançou os passes sociais mas foi pressionado pelas revelações do “familygate”, o PS registou uma queda significativa nas intenções de voto, de acordo com o barómetro da Aximage relativo a abril, feito para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã.

A queda do PS e a subida acentuada do PSD fez com que a distância entre os dois partidos encurtasse em cinco pontos percentuais, o nível mais baixo dos últimos dois anos e meio. O barómetro aponta para uma queda de 1,7 pontos percentuais no PS, para 34,6%, e uma subida de 3,4 pontos do PSD, para 27,3%.

A diminuição da diferença entre os dois maiores partidos coincide com o mês em que foram reveladas várias notícias sobre as relações familiares no Executivo de António Costa, algo que parece ter ofuscado o impacto positivo da introdução dos passes sociais nos transportes públicos.

O PS tem registado uma tendência de queda nas sondagens já desde setembro, altura em que as intenções de voto em António Costa apontavam para valores na ordem dos 40%: Já o PSD registou uma subida acentuada (de dez pontos percentuais em dois meses) nas sondagens com vista às eleições europeias de 26 de maio.

Mas as boas notícias para Rui Rio não ficam por aqui. O líder do partido social-democrata deixou o lugar de líder político menos bem visto pelos eleitores. Em janeiro, a popularidade de Rio estava em 6,4 pontos (de 20), mas o último barómetro colocou-o em 8,3 valores, ultrapassando Assunção Cristas e Jerónimo de Sousa. António Costa tem 9,4 pontos e Catarina Martins 8,9 pontos.

ZAP //

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23 Comments

  1. Epá, a cena encomendada do familygate deu frutos!
    Eu a pensar que o PSD tinha subido por mérito próprio com propostas interessantes e de valor, mas afinal não!
    Propostas nem vê-las…

    • Cá está a xuxa Anicas Isabel ! A tal que apoia a bancarrota socialista de Sócrates e o governo socialista TUDO EM FAMÍLIA ! Caminhamos novamente para a lama com a tão conhecida chafurdice socialista.

    • Só pela expressão “cena encomendada” se vê a miserabilidade desta gente. Um governo coloca familiares a rodos no executivo e nos gabinetes e esta personagem ridícula A. Isabel tem o despudor de lhe chamar cena encomendada. Suponho que a pateguice não anda por aí em qualquer esquina, como esta comentadora de xaxa de alarde xuxa, parece fazer crer. Com gente desta, tudo é possível, tal a petulância e a falta de vergonha.

    • É verdade, que o PSD, obviamente ganha terreno. Não, por mérito próprio, ao apresentar soluções, mas sim, devido, aos múltiplos tiros nos pés da malta do PS. Acho tudo isto, muito divertido de seguir. Pois, ainda, que Bolsonaro, Duterte, etc.. sejam controversos.. ao menos apresentam, e implementam planos! Infelizmente, não moro numa zona, em que possa pegar políticos corruptos, e medíocres, nos caixotes do lixo, à semelhança que fez Ucrânia, mas foi digno de se ver.. e repetir..

  2. O PSD dispara? Uii que os alaranjados compraram pistolas e metralhadoras, certamente ao Brasil de Bolsonaro. Fujam, que o diabo anda armado….

  3. Familiares e acham que não foi encomendado? Desde o inicio do governo que existia e só agora é que vem à baila? E através do OBSERVADOR que todos sabemos qual é a área. E depois toda a informação foi atrás.
    Esquecem-se do tempo do Cavaco os familiares que existiam. Até tinha uma cunhada a trabalhar com ele e que até condecorou. Além dos amigos que “fizeram” um banco para o favorecerem e ajudarem a comprar a Casa da Coelha. E o cabeça de lista do PSD às Europeias, que está a ganhar 10 000€ por mês de um escritório de advogados nos Porto, para fazer loby em Bruxelas. È isto que é muito honesto? E que o Rui Rio defende?
    Tenham paciência

  4. O clubismo partidário é realmente uma coisa engraçadíssima. Ler estes comentários todos é de rir pra não chorar. Este tipo de conversa “a minha é maior que a tua” contribui zero para a verdadeira discussão de como organizar a sociedade e a economia para o bem te todos nós… Isso sim, se chama política.

    No Grego antigo, o termo idiṓtēs (de onde vem a palavra idiota) significava alguém que só olhava para o próprio umbigo, aquele que pouco contribuía para a vida pública e era pelo lema “cada um por si e Deus por todos”. O típico individualista. Os mesmos Gregos antigos tinham também um nome para aqueles que cuidavam da comunidade (da Polis) – polītikós. Este era o tipo de pessoa que participava da vida pública, não só ao nível da família, como do bairro e da cidade, ajudando em trabalho comunitário e votando nas decisões que pudessem ser para o bem de todos. Ao contrário do idiṓtēs, o polītikós era pelo lema “todos por um e um por todos”.

    Eu acho portanto que as pessoas deviam menos tratar a política como uma espécie de futebolismo partidário esquerda-direita (sporting-benfica), e começar mais a ler os programas de cada partido que se candidata a eleições antes de votar, para ver na realidade quem é que vai mais ao encontro do que é bom para a comunidade (o bem comum, e não só o meu ou o de uma pequena elite individualista).

    Já votei na minha vida PSD e MPT (Partido da Terra) e votaria em qualquer partido que no momento tivesse um programa que me agradasse mais e fosse mais justo socialmente. Pouco me importam as siglas, as cores e os clubismos. Isso é para o futebol e não para a política. Até porque ninguém vai aplicar o Leninismo nem o Nazismo se for para o poder em Portugal. No fundo, de todos os partidos que vão para o poder, quem que aplica verdadeiramente as suas ideologias puras? Ninguém!

    Os políticos até saltam constantemente de uns partidos para os outros!.. E para mim o que me mata de riso é ver as pessoas dizerem bem de um político quando ele está num partido e mal, se ele muda pra outro. Como se estivéssemos a falar de um jogador que mudou de Clube e a nossa fidelidade fosse ao clube. Ridículo… Eu estou-me marimbando para os partidos! Eu quero é o bem da minha comunidade. Por isso se uma pessoa é competente e tem um programa que me agrada, é nele que eu voto. E que eu saiba um político quando se filia num partido, ninguém lhe exisge provas de competência.

    Os partidos existem para agrupar pessoas que supostamente partilham ideologias sobre como fazer política para o país. Mas isso é em teoria. Na prática são grupos de pessoas que aproveitam o regime democrático, para se colocarem em posiçõoes de poder decisivo e de influência, para assim servirem poderes económicos que melhor lhes untarem as mãos. Claro que deste modo, só as pessoas que provarem servir estes interesses é que ascendem dentro das máquinas partidárias.

    E nós feitos parvos, que somos verdadeiramente USADOS (precisam dos nossos votos pelo menos por enquanto) a berrar uns com os outros a dizer “o meu partido é melhor q’ó teu”… Isto só ao selo, sinceramente.

      • Na maior parte das vezes, muito pouco. Mas nesse caso ainda faz menos lógica fazer da política futebolismo partidário.

        Se conhecer os programas, detecto logo quando não estão a ser minimamente cumpridos. Se não conheço os programas nem sei o que prometeram, quanto mais o que não cumpriram. Se souber que não cumpriram com o Contrato Social (ver Rousseau), além de usar os mecanismos à minha disposição para pedir contas, ainda fico com motivos para não voltar a votar neles. Se não souber nada disto, continuo a votar neles cegamente, com o tal futebolismo partidário que aqui tanto critico.

  5. De facto, Rui e PSD não fizeram nada, o que aconteceria (ou irá acontecer) se e quando apresentarem alguma “coisa” de jeito ???.
    Não é nada que António Costa não saiba resolver, é “só” esperar por próximas notícias …
    Quanto ao PSD, parece melhor continuar “quieto” e falar pouco.

    • Caros amigos e amigas votantes da direita:
      -Que a memória dos portugueses é equiparada á das galinhas já o sabíamos , agora que haja gente que se esqueça do que foi o roubo nos salários, nas reformas , falências de empresas , desemprego etc etc etc é que é assustador.
      Não nos esqueçamos que o PM da altura disse que era a empobrecer que nos lá íamos e que o programa da troika ficava aquém do programa do governo…lembram-se?
      Também se diz que a culpa foi toda da bancarrota provocada pelo PS .
      Só que a direita esquece-se de explicar como é que o PS também levou à bancarrota a Irlanda , a Grécia e etc
      Para esta direita não houve crise internacional.
      Sejamos inteligentes e pensemos menos em futebóis e talvez compreendamos melhor o que nos rodeia.

      • A culpa não foi toda da bancarrota do socas. É preciso não esquecer que o país já estava no pântano em 2002, depois de 7 anos de socialismo guterrista. Ele é que o disse. Ao fim de pouco tempo já andava tudo de tanga e o socas acabou com o resto. Teve que ir chamar a troika porque a bancarrota estava à porta e o coelho é que teve de aguentar a austeridade. Mas mesmo assim e com todas as críticas o costa nem sequer por muito poucochinho ganhou as eleições. Mas manhoso como é, lá tratou de fazer uma geringonça com a esquerdalhada (caviar) e lá tem indo desgovernando com a austeridade do coelho e dando umas migalhas com uma das mãos e carregando o Zé de impostos com a outra e, assim, enganado papalvos. Será preciso um desenho??

  6. Pois é . Por essas e por outras é que há muito não voto . Há muito tempo que me marimbei para este sistema politico.
    Já viu a pouca vergonha daquele Parlamento a que chamam a casa da democracia ? Eles são computadores para cada deputado , O presidente, com não sei quantos assessores. Mordomias atrás de mordomias .
    Cansei-me de acreditar nesta gente

  7. Quanto há escolha do PS para cabeça de lista socialista nas europeias não me parece que o boquinhas tivesse sido a melhor escolha, entretanto talvez já com algum nervosismo à flor da pele anda o senhor Costa ele próprio empenhado na campanha com uma algazarra tremenda que até faz lembrar as meninas do bloco pensando talvez meter medo a todos nós, poderá ser que tudo isto comece a provocar desconfiança em muitos portugueses.

  8. Não me parece que o Rangel vá ser mais assíduo e empenhado que foi durante estes anos todos. Não está na altura de exigir trabalho competente?

  9. António, deixe que cada um tenha expresse a sua opinião, a minha “memória de galinha” não esqueceu os tempos da “troika” e as suas causas, e …não sou o único

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