PSD/Chega: temos uma “crise política” e um “problema para a democracia”

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Tiago Petinga / Lusa

Alexandra Leitão não acredita que Marcelo Rebelo de Sousa dissolva o Parlamento depois das eleições europeias.

As eleições legislativas estão marcadas somente para 2026 mas as sondagens repetem uma ideia: PS e PSD próximos, Chega a subir.

De acordo com a sondagem publicada na semana passada, feita pelo ICS-ISCTE para o Expresso e para a SIC, PS e PSD reúnem 30% dos votos, um empate.

Os socialistas recolhem menos 7% das intenções de voto do que em Janeiro, o PSD sobe 1%.

Logo atrás, e tal como acontece no Parlamento, o Chega aparece no terceiro lugar e sobe de 9% para 13%.

“Temos um problema para a democracia”, avisou a socialista Alexandra Leitão na rádio TSF.

“O PSD não é alternativa. E quando digo que o PSD não é alternativa não é só porque as sondagens demonstram que não é. Porque se nota no discurso, nota-se na ausência de propostas de alternativas e quem vemos crescer é o Chega. De facto, temos um problema para a democracia“, afirmou a antiga ministra.

Daqui a cerca de um ano haverá eleições europeias. Alexandra Leitão não acredita que Marcelo Rebelo de Sousa dissolva o Parlamento, independentemente do resultado nesse acto eleitoral.

“Não acredito que, aconteça o que vier a acontecer nas eleições europeias, não acredito que haja uma dissolução da Assembleia da República”.

E há um motivo para essa teoria: “O actual Presidente da República não vai querer ser responsável por levar umas eleições que levem ao aumento significativo da extrema-direita, populista, demagógica, anti-regime, anti-sistema, que é o Chega“.

Pacheco Pereira fala em “crise política” que o país vive: “É uma crise que dissolve os partidos tradicionais no poder, que na verdade não funcionam como alternativa um ao outro. Nós hoje estamos com a subida do populismo, acompanhado com a radicalização do discurso político”.

António Lobo Xavier acredita que a subida do Chega deve-se ao “populismo social”, ou seja, aproveita o descontentamento de vários sectores, “não só com os erros do Governo do passado (erros variados, na escolha de políticos, erros em matéria de ética, erros em matéria de verdade e mentira), mas também com os aspectos sociais”.

ZAP //

3 Comments

  1. Como é possível Portugal ter desde 2009 Governos e Presidentes ilegítimos, que perderam todas as Eleições para Abstenção que representa a Maioria dos Portugueses? Como é possível que o regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974 e a Constituição de 1976, que não foi aceite nem votada pelos Portugueses, ainda se mantenham vigentes? Como é possível um Governo e Presidente eleitos por cerca de 2 Milhões de Votos, possam subjugar 6 Milhões de Portugueses? Como é que se permite a deslocação de Estrangeiros em massa para Portugal, para lhes ser oferecida a nacionalidade em troca de Votos, em clara ingerência e fraude nos assuntos internos do País e respectivo Processo Eleitoral? Para quando a criação de um Movimento Político que ponham em prática o Projecto de Nação redigido pelo Sr.º Dr.º Alberto João Jardim, intitulado «A Tomada da Bastilha»?

  2. É possível isso porque antes era pior não se esqueceram o que era a PIDE o que me obrigou a mim como a milhares de deixar o nosso País para fugir à miséria que a extrema direita dava e hoje se quero viver no meu País tenho que estar longe dos meus filhos porque eles têm a vida deles lá é isto que eu compreendo do chega que nunca mais OMEU País conheça uma desgraça dessas

    • Comparar o Chega ao Estado Novo é anacrónico.
      Aliás a dança no poder da esquerda à direita é que tem destruído a democracia! Com especial impacto os desgovernos corruptos do PS.

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