PS recupera liderança, mas PSD ganha entre as mulheres. Bloco dá salto com Mortágua

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ZAP // Mário Cruz / Lusa

PS e PSD continuam a luta taco a taco pelas intenções de voto dos portugueses. Os socialistas surgem ligeiramente à frente, mas os sociais-democratas ganham entre as mulheres. E o Bloco de Esquerda dá um salto sob a liderança de Mariana Mortágua.

Depois de uma sondagem divulgada na semana que passou ter colocado o PSD na frente das intenções de voto dos portugueses, há outra sondagem, agora feita pela Aximage para Jornal de Notícias, Diário de Notícias e TSF, que dá o PS como líder.

Nesta nova inquirição aos eleitores, o PS recupera a liderança, mas por pouco, com 28,8% dos votos contra 27,7% do PSD. Em termos práticos, mantém-se o empate técnico entre os dois partidos, revelando a luta taco a taco que se tem desenrolado nos últimos meses.

É interessante notar, contudo, que o PSD dá-se melhor entre o eleitorado feminino e “é o único partido em que há uma diferença significativa em favor das mulheres“, como repara o Jornal de Notícias (JN), conseguindo mais oito pontos do que entre os homens.

Já o partido onde se revela um maior eleitorado masculino é o Chega, com “mais do dobro dos votos do que entre as mulheres”, frisa o JN. O Chega continua a ser a terceira força política com 13% dos votos.

Bloco ganha novo fôlego com Mortágua

Mas quem mais sobe, nesta sondagem, é o Bloco de Esquerda (BE), com mais dois pontos percentuais relativamente à sondagem feita em Abril pela Aximage.

Agora, soma 8% dos votos, o que reflecte um novo alento sob a liderança de Mariana Mortágua, ganhando quase quatro pontos percentuais relativamente às últimas eleições legislativas.

Mortágua também se dá melhor como líder do que a sua antecessora, Catarina Martins, que saiu de cena com um um saldo negativo de 14 pontos.

A nova dirigente do Bloco começa com a “folha limpa”, com um saldo zero – o que não é mau se considerarmos que os outros líderes têm resultados negativos, à excepção de Rui Rocha da Iniciativa Liberal (IL) que também tem saldo zero.

Apesar disso, a IL continua a descer (5,2%), tal como PAN (3,8%) e CDU (3,2%). O Livre soma 2,7% das intenções de voto e o CDS apenas 1,1%.

Em termos de blocos ideológicos, a Esquerda somaria 46,5 pontos, juntando PS, BE, CDU, PAN e Livre. Já a Direita teria 47 pontos percentuais, contando com o CDS que, contudo, não tem representação parlamentar – sem este partido, contaria 46 pontos.

Quanto à melhor escolha para ser primeiro-ministro, a maioria continua a preferir Costa (37%) a Montenegro (26%).

ZAP //

4 Comments

  1. Estes governos geringonça & Costa têm sido uma maravilha para salvar Portugal! Somos novamente uma grande nação democrática e livre… Como a Venezuela ou Cuba! Parabéns PS pelo grande serviço prestado… a quem não quer trabalhar, mas quer receber.

  2. Sugiro às empresas de sondagens que forneçam aos orgãos de comunicação social, e este publiquem: qual o nº da população inquirida e o erro padrão para cada um dos resultados, bem como o grau de confiança em que os resultados das sondagens têm. Sem esses dados, este tipo de resultados têm pouco interesse de serem lidos. Não acredito que qualquer destas empresas de sondagens otenham os resultados obtídos sem estes dados que muito gostaria de saber. É por estas e por outras, que muitos políticos dizem : “sondagens são sondagens”.

  3. É preciso alterar a Lei Eleitoral por forma a impedir que os Estrangeiros possam votar nas Eleições Presidenciais, Legislativas, e Autárquicas, caso contrário haverá fraude nas Eleições e ingerência nos assuntos políticos e internos de Portugal; somente os Portugueses de Raça/Sangue de Portugal Continental e das Regiões Autónomas da Madeira e do Açores é que podem ter direito a Voto.
    Desde 2012 até à presente data uma grande quantidade de Estrangeiros têm sido deslocados para Portugal, o objectivo é, em troca da nacionalidade Portuguesa esses Estrangeiros terão votar nas Eleições por forma a substituírem os Votos em falta da imensa Maioria de Portugueses representados pela Abstenção.
    É também essencial retirar a nacionalidade Portuguesa a todos os Estrangeiros – salvo excepções – atribuídas desde 2012 e efectuar um acordo/parceria com os seus Países de origem para o repatriamento, e depois iniciar um processo de controle e selecção rigoroso de todos aqueles que pretendam emigrar para Portugal.

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