PS recebeu a informação que pediu ao Governo. “Finalmente”

José Sena Goulão / LUSA

A líder parlamentar do Partido Socialista (PS), Alexandra Leitão

PS está “totalmente disponível” continuar a negociar o Orçamento do Estado no “calendário e no formato” que o Governo entender.

A líder parlamentar do PS assegurou nesta segunda-feira que os socialistas estão “totalmente disponíveis” para continuar a negociar o Orçamento do Estado no “calendário e no formato” que o Governo entender após analisar toda a informação que receberam.

No final da reunião com o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), Alexandra Leitão disse aos jornalistas que “finalmente o PS recebeu a informação” que tinha pedido e que agora irá analisar esses mesmos dados, ficando os socialistas “muito em breve disponíveis para continuar as negociações com o Governo”.

De acordo com a líder parlamentar do PS, essas reuniões decorrerão “no calendário e no formato que o Governo entender”.

Estamos totalmente disponíveis para continuar a negociar”, assegurou, considerando que a reunião com o Governo decorreu de forma “cordata e cordial”.

A comitiva do PS nesta segunda ronda de reuniões entre Governo e partidos da oposição com assento parlamentar sobre o OE2025 foi composta por Alexandra Leitão, António Mendonça Mendes, Marina Gonçalves e Carlos Pereira.

Estes encontros decorreram no parlamento e sem presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que tal como os líderes de Chega, IL e PCP, esteve ausente.

O Governo estima que a economia cresça 2% este ano e em 2025, apontando para excedentes orçamentais de 0,3% em 2024 e de 0,2% no próximo ano, segundo dados a que a Lusa teve acesso.

Estes dados, que foram transmitidos aos partidos pelo Governo nas reuniões sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE205) que decorreram nesta segunda-feira e aos quais a Lusa teve acesso, colocam a inflação num valor ligeiramente acima dos 2%.

Os 2% de crescimento da economia em 2024 são ligeiramente superiores ao projetado anteriormente (o Programa de Estabilidade apontava para 1,5% e 1,9%), mas estão em linha com o que já tinha sido dito publicamente pelo ministro das Finanças, Miranda Sarmento.

// Lusa

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