Mota Pinto dizia “quando saio, saio mesmo” – António Costa não faz o mesmo. Ainda o caso à volta de Ricardo Leão, num PS em rebuliço.
Ricardo Leão não sabia mas criou uma “grande trapalhada” dentro do Partido Socialista (PS). Que ainda não acabou.
O presidente da Câmara Municipal de Loures defendeu na semana passada o despejo “sem dó nem piedade” de moradores de bairros sociais que participaram nos recentes distúrbios na Grande Lisboa.
Pedro Nuno Santos disse que esse “não foi um bom momento” do autarca de Loures – que é do PS. António Costa acha que esta reacção foi “desvalorizar” um assunto que não deveria ser desvalorizado por “calculismo taticista”.
Está assim criado o primeiro confronto público entre Pedro Nuno Santos e António Costa, desde que o antigo primeiro-ministro deixou de liderar o PS.
“É o problema desta história: estilhaçou tudo dentro do PS”, indica um membro do secretariado do PS, no jornal Expresso.
A direcção do PS ficou incomodada com esta reacção de António Costa – José Leitão e Pedro Silva Pereira também assinam o artigo em causa.
Há dirigentes que acham que o artigo foi “inaceitável” e que foi só “para chatear Pedro Nuno Santos”.
Mas houve vozes que apoiaram logo Costa. “Concordo com tudo”, reagiu a eurodeputada Ana Catarina Mendes.
Francisco César, líder do PS-Açores, tem outra perspectiva: acha que António Costa deveria ter ficado calado.
Até porque esse famoso artigo serviu “para criticar e não para apoiar os camaradas nos seus momentos mais importantes”.
Francisco César lembra Mota Amaral, ex-presidente da Assembleia da República: “Aprendi muito com uma frase sua: após 20 anos em funções, dizia e praticava a máxima ‘quando saio, saio mesmo’” – algo que António Costa não está a fazer.
“O puritanismo identitário — que tanto jeito tinha dado em episódios passados — embora tardiamente, tenha surgido agora especificamente dirigido”, acrescenta.
Duarte Cordeiro, que foi ministro nos tempos de António Costa mas é próximo de Pedro Nuno, assegura que “a honra do PS está e sempre esteve defendida”, ao contrário o que sugere o antigo secretário-geral dos socialistas.
O PS está em rebuliço. Um novo rebuliço, já que a postura sobre o Orçamento do Estado para 2025 e as cedências a fazer ao Governo também tinham dividido os socialistas.
Entretanto, surge outra questão: afastar-se claramente das declarações de Ricardo Leão também teria sido um afastamento claro do Chega, por parte de Pedro Nuno.
“Há muitos autarcas que pensam como Ricardo Leão e esta era uma oportunidade para deixar claro que esta não é a orientação do líder”, comenta outro dirigente do PS.
Não percebem nada de política. Na verdade, nem lhes interessa nada a política.
A estes políticos só interessa dinheiro no bolso, muito e o mais rápido possível.
O PS está um saco de gatos. Já se estão a arranhar. Quando não têm o poleiro, começam à batatada.
A culpa agora é do Costa por ter vindo a “terreno” em “Modo de Emergencia” e “apanhar os cacos” e chamar à “razão” , ao Juizo, da malta marxista, Ant-Fascista, que agora domina o PS.
É um escandalo monumental o episodio do tipinho esquizito que se julga Dono da Camara e DOno da Propriedade da Camara. Se ele for Dono da roupa que trz vestida já é muito bom……
O autarca de Loures está de parabéns! Quem destrói património público não deve ter casa da autarquia! Simples! Depois de condenado e sem implicação para familiares “inocentes”… Parece-me de elementar justiça!
Qualquer dia o mau é bom e o bom é o mau?
na pior das hipoteses seria motivo de despejo se ele danificasse a propria habitação, mas mesmo assim é questionável e a competencia para decidir isso cabe exclusivamente ao Tribunal.
Temos aqui a mania dos progressistas das esquerdas da Justiça Popular. Há 2.000 Anos a Justiça Popular cricifixou um Inocente.
E, nós continuamos a assistir a um grupinho que se norteia por esse tipo de Justiça, à margem e à revelia do Estado de Direito.
O Pa«is está inundado por essa gente e eles querem à forçar implementar a Desordem, o Caos, a Bagagunça.