PS já tem outro significado, segundo Cotrim: prepotência e propaganda socialistas

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Luís Forra / LUSA

João Cotrim de Figueiredo em Portimão

João Cotrim de Figueiredo, presidente da Iniciativa Liberal, considera que Portugal está a tornar-se um país “medíocre e incapaz”.

O presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim de Figueiredo, acusou hoje o PS de estar a transformar Portugal num “país medíocre e incapaz”, com uma visão da maioria absoluta “autoritária e prepotente”.

“Está visto que o PS não sabe pôr o país a crescer, não sabe gerir a coisa pública e está a transformar Portugal num país medíocre e incapaz”, disse o dirigente da IL em Portimão, no Algarve.

Durante a intervenção no encerramento da festa d’Agosto, que decorreu na Praia da Rocha, João Cotrim de Figueiredo considerou que o PS “já não significa Partido Socialista, mas sim prepotência socialista, que agora se vê nos mais variados exemplos”.

Para o dirigente da IL, essa “prepotência socialista” vê-se “no parlamento, forçando decisões, impedindo audições ou fazendo valer a maioria que tem, no comportamento do presidente da Assembleia da República e nas afirmações inacreditáveis e inaceitáveis da ministra da Agricultura”.

“Como não é aceitável despachos ministeriais, neste caso primo-ministeriais intimidatórios relativamente a empresas privadas de energia, só porque podem”, notou.

Segundo Cotrim de Figueiredo, “tudo isto prova que o PS está a ter da maioria absoluta, uma visão absolutamente autoritária e prepotente”.

“Por isso, estamos a chamar a atenção de que há um risco real de isto poder vir a ser abusado em Portugal, porque PS já não significa Partido Socialista, significa também propaganda socialista”, apontou.

É que, adiantou, “na ‘reentré’ do PS vai falar-se muito daquilo que serão as opções do próximo Orçamento [de Estado] e o PS vai aproveitar a situação de inflação, para tentar fazer brilharetes ao apontar os maiores aumentos de pensões e da função pública nos últimos anos”.

“São em termos nominais, porque em termos reais as pessoas vão continuar a perder poder de compra e para essa propaganda não contem com a Iniciativa Liberal”, avisou.

Cotrim de Figueiredo avisou ainda que “a IL vai desmascarar essa propaganda como desmascarou a que houve sobre aquele mecanismo de fixação de preços da eletricidade baseado no gás natural, em que o Governo dava a entender que havia um benefício imediato no preço da eletricidade, esquecendo-se de dizer que esse benefício vai ter de ser pago no futuro”.

Não há almoços grátis e isso tem de ser dito com todas as letras”, referiu.

João Cotrim de Figueiredo assegurou que quer começar a desfazer preconceitos de que a IL “é um partido de ricos, que quer acabar com o Estado e que só fala de economia”, recordando as dezenas de propostas parlamentares, desde a saúde à educação, passando pelo desporto.

Durante a intervenção, o presidente da IL apontou a necessidade de “uma reforma séria do Estado, com a valorização da Administração Pública, reformas que aumentem tudo o que é liberdade de escolha nos serviços públicos, como na saúde, na educação, que aumentem a liberdade económica e um sistema fiscal bastante mais leve, simplificado e desagravado”.

João Cotrim de Figueiredo apontou ainda problemas no ensino, perspetivando que no próximo ano letivo “possam existir cerca de 100 mil alunos sem o quadro de professores completo”.

“Estes são os mesmos 100 mil alunos que tinham os atrasos de aprendizagem que vão continuar a ver o seu futuro hipotecado e com o deles, o futuro do país”, notou.

Assumindo a educação como uma preocupação da IL, o dirigente anunciou que as jornadas parlamentares em 19 e 20 de setembro vão ser dedicadas à educação, sob o mote “Crescer em Portugal”.

No seu discurso em Portimão, o dirigente liberal disse ainda que “é tempo de se acabar com o domínio do bloco central e com os arranjinhos entre PS e PSD, onde governos alternados têm conduzido Portugal a graves problemas, com a estagnação do país”.

“A IL vai lutar para quebrar esta hegemonia e apresenta-se como uma verdadeira alternativa para Portugal”, concluiu.

// Lusa

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3 Comments

  1. Portugal está a tornar-se um país onde a medíocridade governativa e a ditadura financeira estatal subjugam o povo. A este jugo orçamental sobre o povo chamam eles de “contas certas”que, no fundo é uma maneira subtil de tentar camuflar as contas erradas de Sócrates e as bancarrotas que caracterizaram o PS.

  2. A IL é o facto politico das eleições que desanima a pretensão de novas experiencias, demonstra o fracasso de experimentar novos partidos, não acrescentou nada, não acrescentam nada, não modificam nada, não se vê qualquer diferença entre o IL o BE, o PCP, o PS, o PSD, o Chega, o Pan, Limitam-se á propaganda do contra, ao Tacho, boa e rápido direito a Reforma.
    Apenas constatou um facto, que não é de hoje, desde a sua criação por via de 90% CDS e 10% do PSD, hoje com a inexistência do CDS está dependente do PSD a 100%, e a Ministra apenas constatou esse facto, ou seja, uma organização como tantas (infelizmente, que vive escondida como associação, neste caso agricultores, mas que nada faz por eles, e vão ficando podres de ricos á custa dessa capa, assim é um facto que todas as suas intervenções são político-partidárias, para os agricultores vale zero.
    Para a maioria dos Partidos, mais propriamente o PSD, os outros são seguidores, a democracia é apenas para eles, uma Ministra que é uma pessoa não tem o direito de se pronunciar, é-lhe coartada a liberdade de expressão e de pensamento, um direito reservado ao PSD.

    • Agora é que tenho a certeza de que te enganas-te mesmo nos comprimidos. Já começaste a confundir os teus comentários.
      Mais um troll por aqui….

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