Primeiro-ministro diz que os dois partidos podem apresentar um Governo alternativo e legislar em conjunto.
PS e Chega juntos: era, e ainda é, um cenário pouco provável – aliás, aqui no ZAP nem estava na nossa lista de 12 cenários possíveis para os desfechos das eleições legislativas de Março.
No entanto, poucas semanas depois, já surgia um aviso: o eleitorado do Chega é o eleitorado do PS. Porque, sugeriu André Abrantes Amaral, há uma visão comum e André Ventura começou a aproximar-se dos socialistas na campanha eleitoral.
Já depois das eleições, Bernardo Blanco (deputado da IL) disse directamente a Rita Matias (deputada do Chega) que estava a ver uma aproximação clara entre Chega e PS.
“Eu até tenho medo porque há medidas muito socialistas que o Chega propõe. E o Chega com o PS vão ter maioria parlamentar, podem aprovar: não privatizar a TAP, taxar ainda mais grandes empresas, aumentos loucos de pensões. Chega e PS formam maioria parlamentar possível“, enumerou o liberal, na SIC Notícias.
Agora é o próprio primeiro-ministro a lançar o desafio: se PS e Chega querem criar um “Governo alternativo”, devem “legislar em conjunto”.
Na sessão de encerramento da Universidade Europa, Luís Montenegro salientou o assunto IRS: o Chega deverá viabilizar a proposta do PS, e não a do Governo.
“Se acontecer o que parece ser um sinal da primeira semana, e a ideia do PS e do Chega é simularem uma oposição ao Governo fazendo um Governo alternativo, então vão ter de assumir isso olhos nos olhos dos portugueses”, comentou.
Luís Montenegro deixa a sugestão: a campanha para as eleições europeias é um momento ideal para os dois partidos esclarecerem se se vão juntar.
“Eu fui fustigado na última campanha para dizer qual a política de alianças que tinha para Portugal e cumpri: nunca ouvi os líderes do PS e do Chega dizerem que iam legislar em conjunto na Assembleia da República, aproveitem esta campanha para deixar isso bem claro”, afirmou.
Se o Chega legislar junto com o PS os Vheganos nunca mais votam no Ventura, tendo em conta o discurso anti PS que se houve da boca de todos eles.
Não deixa de ser engraçado ver quem tanto criticava os que se agarram ao tacho, tudo fazer para lá chegar também.
Na politica não amigos nem inimigos, nem aliados nem adversários, só oportunismo!
Só uma mente perturbada é capaz de fazer afirmações deste calibre. O sr. 1º Ministro já está em estado pastoso.
A insanidade mental está instalada.
Valha-nos a saúde psíquica e a clareza de espírito, de quem tais alarvidades lê e ouve.
Já vi anedotas, com menos piada que este artigo…
Há um proverbio que diz:
“Se não podes com o inimigo, junta-te a ele”…
O chega encaixa na perfeição… André Ventura é um falta de caracter!