Novo alerta por parte de estudantes em relação às alterações climáticas. Alunos da António Arroio tiveram formação sobre desobediência.
“Estamos com pouco tempo, temos sete anos”.
O fim da utilização dos combustíveis fósseis está marcado para 2030 e Gil Oliveira não esquece essa data, em declarações ao jornal Público.
Gil é um dos alunos da escola secundária Antonio Arroio, em Lisboa, que bloquearam a entrada nesta quinta-feira, em protesto.
Os estudantes querem o fim dos combustíveis fósseis e, para chamar a atenção para essa questão, colaram-se às portas da escola, enquanto outros subiram ao telhado do edifício.
A ocupação da escola já começou no início desta semana – nesta e em mais cinco escolas e faculdades de Lisboa.
Alice Gato, porta-voz da greve climática estudantil, comentou com a Lusa que de manhã estavam cerca de 100 alunos sentados em frente à escola.
Outros estudantes subiram ao telhado e não conseguiriam sair, mesmo que quisessem, porque o director da Antonio Arroio cortou os acessos ao local.
Este bloqueio foi definido na noite passada, numa reunião entre os alunos que estão a protestar.
Gil Oliveira contou que, ao longo dos últimos dias, os estudantes tiveram formações sobre desobediência civil – para que o protesto fosse visível, eficaz, mas seguro.
É uma “manifestação pacífica”, continuou Gil, que garantiu que os alunos nunca iriam recorrer à violência, mesmo que fossem retirados à força pela polícia.
O jovem, organizador do protesto, revelou que há professores que apoiam esta atitude mas admitiu que há muitos estudantes da escola “indiferentes” a este assunto. “Estamos a trabalhar nisso”, assegurou.
Gostaria de perguntar a estes Garotos e Garotas , se estão dispostos a abdicar de Transportes motorizados , de Telemóveis , de Internet e tantas outras coisas que implicam matéria prima como as indispensáveis e insubstituíveis energias fosseis ! . Racionalizar os recursos , Sim ! ….. cair en “Gretanismos” é Utópico !