O passaporte de vacinação deverá ser gratuito, bilingue e com código de barras, avança o jornal espanhol El País. A proposta foi discutida esta quarta-feira em Bruxelas e já se sabe que não irá pôr em causa a livre circulação na UE.
A União Europeia (UE) aprovou esta quarta-feira o passaporte de vacinação para a covid-19, um certificado de saúde que visa facilitar as viagens dentro do espaço europeu. Assim, quem já estiver vacinado verá a circulação entre países da UE ser facilitada.
A proposta da Comissão Europeia prevê um formato em papel e digital, que seja gratuito, tenha um código de barras e a informação esteja disponível em inglês e na língua do país de emissão. Os detalhes foram avançados esta terça-feira pelo jornal espanhol El País, que teve acesso ao documento com a proposta.
De acordo com o Expresso, além da vacinação, este passaporte vai ainda permitir saber resultados de testes realizados e, em caso de já ter testado positivo alguma vez, deverá ter o resultado do teste negativo que o declarou curado da covid-19.
Todas as pessoas que não foram vacinadas, por impossibilidade ou vontade, devem poder deslocar-se livremente na mesma, “sujeitas, quando necessário, a testes obrigatórios ou a quarentena”, salienta ainda o El País.
Thierry Breton afasta agora a ideia de que o certificado pode colocar em causa alguns dos princípios base da União Europeia, como o da livre circulação, escreve o Observador.
O facto de o certificado deixar de existir com o final da pandemia não permite que esse princípio seja colocado em causa, afirma, acrescentando que há outros mecanismos atualmente usados “como os testes ou as máscaras” e que este é só mais um.
A iniciativa já tinha sido apresentada no início de março pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que garantiu que o certificado “respeitará a proteção de dados, segurança e privacidade”.
A proposta, votada em Bruxelas, prevê ainda que os países da União Europeia possam negociar a compra de vacinas com as empresas a título individual. Esta é uma ideia que, segundo relembra o jornal Público, já tinha sido rejeitada pelo primeiro-ministro português em fevereiro.
Apesar da recomendação da UE ser a “não discriminação”, os países poderão decidir a exigência do certificado em algumas situações, esclarece Didier Reynders, explicando que também poderá ser exigido – caso os países decidam – para entrar em espaços públicos.
A ideia de criar um certificado digital para permitir a retomada do setor das viagens e do turismo começou a ser abordada no início do ano. A China foi a primeira nação a lançar um “passaporte de vírus”, a 9 de março, com carácter facultativo. Os Estados Unidos também estudam um esquema semelhante de comprovação de imunidade ao novo coronavírus.
So posso agradecer ao 3º Reich por esta iniciativa. Depois da cruz de david, mais uma grande ideia para a segurança de todos, “Fur ihr Sicherheit” como diria qualquer alemao integrante do governo em 1940.
Que mais excelentes ideias poderemos esperar em nome da segurança de todos? Um chip com a informaçao biometrica por razoes de saude?
Olhe… tenha juízo! Quando tem de viajar para os países equatoriais e outros também não tem de ter as vacinas próprias?
Verdade
Curioso é dizer que é facultativo, quando quem não aceitar fica impedido de poder viajar como os outros