O prazo para o acordo de emergência entre a TAP e os representantes dos sindicatos de trabalhadores, que ficaria fechado este domingo, foi prolongado por mais dois dias.
Uma fonte próxima das negociações indicou ao Público que a empresa ainda conta com “resultados positivos” em relação à negociação dos acordos de emergência, estando previstos mais encontros para esta segunda-feira e terça-feira.
Na semana passada, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) referiu que o documento “é um completo atentado aos direitos dos trabalhadores, à contratação coletiva e até à própria Constituição, porque até o direito à greve fica limitado”. Relativamente às greves, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação disse que não se trata da proibição, mas sim de uma “cláusula de paz social relativa”.
Quanto ao plano de reestruturação da TAP o documento prevê o despedimento de 500 pilotos, 750 tripulantes de cabine, 450 trabalhadores da manutenção e engenharia e 250 das restantes áreas e a redução de 25% da massa salarial do grupo (30% no caso dos órgãos sociais) e do número de aviões de 108 para 88 aviões comerciais.