Após anos de campanha de grupos ambientalistas, muitos locais proibiram os sacos de plástico. E está a resultar.
Eles andam por todo o lado: no lixo, quando vamos às compras, quando levamos algo para alguém.
E também andam a sujar ruas, a entupir rios, a sufocar a vida selvagem no oceano.
São os sacos de plástico. Que, mesmo assim, já foram mais abundantes do que hoje. Pelo menos é essa a sensação que fica dos últimos anos: há menos sacos de plástico a circular.
Os ambientalistas e activistas insistiram, quem decide cedeu. Em mais de 100 países, passou a ser proibido (completamente ou parcialmente) utilizar sacos de plástico que só são usados uma vez.
Os números confirmam: ao longo da década anterior, até 2019, o número de políticas públicas destinadas a eliminar progressivamente os sacos de plástico triplicou, refere o canal Euronews.
Nas lojas, ou são proibidos, ou o consumidor tem de pagar pelo saco. Isto aplica-se normalmente a sacos de plástico finos; sacos mais grossos e reutilizáveis continuam mais disponíveis.
E há países onde as punições são sérias: no Quénia, quem fabricar sacos de plástico pode ficar preso durante 4 anos ou pagar uma multa de 36 mil euros. Neste país africano, os sacos entopem as infra-estruturas e, como consequência, provocam inundações.
Aliás, no geral, há proibições totais de sacos em toda a África e em toda a Ásia. Porquê? Porque são países que importam grande parte do lixo “reciclável” do Norte Global. As consequências são mais graves.
Talheres de utilização única, palhinhas, palitos de balão, e cápsulas de café… Tudo tem sido proibido ou condicionado.
Portugal dá o exemplo
De acordo com os dados do Eurostat (gabinete de estatísticas na Europa) relativos a 2019, a Letónia é o país da União Europeia que utiliza mais sacos: 284 sacos por pessoa, por ano.
O país da União Europeia que utiliza menos sacos é… Portugal. Apenas 8 sacos por pessoa em média, por ano. Recorde-se que, por cá, os sacos de plástico estão proibidos desde 2021.
E funciona?
Parece que sim. As proibições de sacos de plástico têm tido, até agora, grande sucesso.
Por exemplo, nos EUA, na Califórnia, a utilização de sacos de plástico finos desceu 71,5% desde a sua proibição.
Os impostos também funcionam. Pagar uma taxa extra por cada saco. Portugal é um dos países onde a sua utilização desceu entre 74 e 90%.
As praias também agradecem. Numa praia nos EUA, e devido à proibição de sacos, o número de sacos de plástico recolhidos caiu 37% em relação ao ano anterior.
“É realmente encorajador ver baixar os números referentes a sacos de plástico, palhinhas e contentores de plástico ou esferovite”, comentou Cindy Zipf, directora-executiva da Clean Ocean Action, instituição de caridade que organiza a limpeza da praia.
E os impostos até costumam originar críticas por parte da população – mas não neste caso.
Está a resultar? Isto é alguma piada? Primeiro a única diferença é que antes se levava os sacos sem custo ao consumidor agora as lojas vendem os sacos para lucrarem porque eles coitados tem de vender, fora que tudo o que existe na loja vem em plásticos muitas vezes exageradamente. Não passa de um truque comercial, engraçado como estás restrições são postas sobre os pobres os ricos continuam com as suas vidas sem restrições e ainda lucram com isto. Estes activistas não passam de ferramentas das grandes empresas. Perguntem a eles onde se faz a “reciclagem” do plástico dominante não reciclável. Continuem a votar nestes bandidos e a pagar por uma reciclagem que não existe. Só o vidro é realmente reciclável.