O problema são os descontos. Sentindo-se enganados pelo governo, professores apresentaram baixa médica por estarem cansados e desmotivados.
O novo apoio à deslocação para professores que trabalham longe do seu local de residência foi atribuído pela primeira vez este mês. Para vários professores, conta o DN, o apoio não só não se refletiu no rendimento mensal, como, em certos casos, acabou mesmo por prejudicar quem o recebeu.
Isto porque, como alguns professores mostraram em vários recibos de vencimento, foi aplicado o desconto para a Segurança Social e IRS.
A porta-voz da Missão Escola Pública (MEP), Cristina Mota, diz que os professores sentem ter sido “enganados”. “Temos muitos relatos de colegas que viram o seu vencimento diminuir relativamente aos meses anteriores e outros em que, apesar de não ter diminuído, o apoio foi tributado, o que não faz qualquer sentido”.
A solução, de acordo com a porta-voz do movimento de professores, seria o apoio passar a prestar-se “à semelhança do que acontece com o subsídio de refeição ou o que acontece no setor privado com as ajudas de custo” — ou seja, ser isento de descontos.
Cristina Mota garante ainda que houve vários professores, sentindo-se enganados pelo Governo, apresentaram baixa médica por se sentirem cansados e desmotivados pela distância.
Critica ainda o facto de existirem escolas que não constam na lista definida pelo Governo, e cujos professores, mesmo que estejam a muitos quilómetros de distância de casa, não recebem o apoio. “Defendemos que o subsídio deve ser alargado a todos os professores que estão a 70 ou mais quilómetros da sua área de residência“, diz.
Defende também que “apenas a distância deveria ser critério. Trata-se de uma injustiça para os professores que, estando longe, não têm os mesmos direitos por estarem a dar aulas em escolas que não fazem parte da lista definida pelo Governo”.
Denuncia outra preocupação dos professores: “Muitas escolas estão a atribuir horas extra quando estão com falta de professores, o que impede o estabelecimento de ficar incluído na lista de escolas com escassez de docentes”.
Diz que essa medida “será motivo de problemas, pois uma escola que agora está sinalizada no próximo ano poderá deixar de estar e, assim, os docentes que concorreram contando com o apoio deixarão de usufruir dele”.
Tendo em conta que temos uma profissão que inicia com 1600 euros e vai até uns 2600+ euros… Para trabalhar com crianças 200 dias por ano para repetir o que alguém decidiu ser a matéria, nem tem que desenvolver a matéria para o ano e na sua maioria usa os testes do anos anteriores…
Espero que não seja um professor… Os que conheço têm muito mais qualidade!
Ninguém quer ser professor, porquê? Qualquer urso percebe as razões…
O Governo, sempre a dar a volta com atitudes vigaristas para os pequenos.
Aos BOYS para ganharem 15000 até alteram a Lei.
Vergonha!
Se eu ganho X, e depois com apoio ( mesmo que esse apoio seja cobrado IRS), como é que passo a ganhar menos num mês?
Posso não ganhar X+apoio ( valor total), mas será sempre maior que X.
E além disso, quanto mais eu descontar, melhor é para a reforma ( ainda por cima da função publica).
Por isso, não vejo o problema.
Exatamente. Isso é matemática. Ter um aumento de X só receberia menos que isso se o imposto fosse mais de 100%. Portanto anda aqui treta ilusionista de cariz esquerdoide.
Não sejas tolo nem vigarista. Tens saudades do Costa, porque era um paraíso para os professores.
Não sejas tolo nem hipócrita, pois as greves dos professores começaram no tempo do Costa.
Eu que sou trolha ganho bem mais do que o meu filho que é professor e não preciso de fazer greve.
As habilidades saloias deste grupelho que desgoverna o país, what else?
Quem confiou que resolva.
Tal como prometi, assisto de camarote. Quando cá chegar o sangue, levanto os pés para não me molhar.
As habilidades saloias deste grupelho que desgoverna o país., what else?
Quwn confiou que resolva.
Tal como prometi, assisto de camarote. Quando cá chegar o sangue, levanto os pés para não me molhar.