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Procura emprego? Haverá 300 mil vagas no Luxemburgo

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País onde vivem milhares de portugueses vai precisar de 300 mil trabalhadores ao longo dos próximos anos. Faltam sobretudo profissionais qualificados.

É o país com o salário mínimo mais alto na Europa, com mais de 2.300 euros.

É o país onde os habitantes têm o maior poder de compra na União Europeia.

É o país mais rico do planeta, segundo o Fundo Monetário Internacional.

Mesmo assim, falta mão-de-obra no Luxemburgo.

Faltam trabalhadores em diversos sectores, faltam candidaturas aos anúncios de emprego.

O alerta foi dado pela União das Empresas Luxemburguesas, que anota que a escassez é maior nos profissionais qualificados – afecta 55% das empresas locais. 70% das empresas do sector artesanal precisam de mais funcionários já.

Entre os sectores afectados destacam-se hotelaria, cafetaria e, sobretudo, restauração.

Um dos problemas, avisa a União das Empresas Luxemburguesas, é o facto de, ali ao lado, a França estar a apresentar regalias fiscais mais atraentes.

Outros dois problemas são internos: custo da habitação e problemas de mobilidade no Luxemburgo. A nível empresarial, os candidatos normalmente esperam um salário superior ao oferecido.

E, lê-se no jornal Contacto, a falta de trabalhadores vai ser ainda mais visível ao longo dos próximos anos.

Ao longo de 2023 vão ser precisos novos 1.700 trabalhadores. Mas os números vão aumentar muito nos sete anos seguintes: até 2030 o Luxemburgo terá de recrutar 300 mil trabalhadores.

A entidade acredita que um dos pontos-chave será tornar o país num mercado de trabalho mais atractivo para pessoas que vivem fora da Europa.

Os dados mais recentes que há algumas profissões onde há maior “desespero” entre as empresas. Faltam sobretudo auxiliares de saúde, construção, mecânicos e reparadores de máquinas, fundidores, soldadores, operários de chapa, caldeireiros, ferrageiros e similares, ferreiros, fabricantes de ferramentas, trabalhos especializados em madeira e marceneiros.

ZAP //

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15 Comments

  1. Que adianta um ordenado mínimo de 2.300 euros se esse valor é pago para habitação e despesas do dia a dia… Que ninguém se convença do contrário: se emigrarem mantendo o mesmo nível de vida de Portugal: habitação com determinados m2, idas a café e restauração, internet, televisão, telecomunicações, automóvel, cinema… vão ser tão “pobres” ou mais que em Portugal… e na maioria das vezes nem sol tem para a aproveitar…

    • Concerteza vc mora no Luxembourgo e está querendo desmotivar quem queira trabalhar. Portugueses venham trabalhar que falta mão de obra. Não liguem há pessoas que tem medo de perder o lugar…

      • Desculpa lá, o amigo aí de cima tá certo, ganhas mais e paga mais.
        Interessante construção civil a empresa da o alojamento., A sim a despesa do funcionário é alimentação. Um lugar que o morador de Portugal trabalha 3 meses e vá a casa 15 dias.

        Para morar em Luxemburgo realmente é difícil, equipara se morar em Portugal. Com o clima mais adendo.

  2. De fato tem muitas vagas sim.Porem e real que os alugueis estao cada vez pior.
    Uma pessoa sizinha pea alugar um studio pequeno ja tem que pagar 1200 fora as taxas Dar uma calçao de 2 à 2 meses e ainda pagar 1 mes pra imobiliaria.E se nao ganhar mais dex3000 de salario zi da tem de dar garantia alguém que assine.
    A vantagem aqui e ter transportes gratuitos.

  3. A maioria dos portugueses que estão no Luxemburgo não querem trabalhar porque estão a receber do subsídio e do fundo de desemprego quem não é em Portugal também não é no estrangeiro e só dizem mal de Luxemburgo porque não se vão embora para Portugal e deixem trabalhar os trabalhadores

  4. A opinião pública é essa mesmo, que o Luxemburgo é o pais da galinha dos ovos de ouro. Afinal em que ficamos? É ou não é?
    Pois eu, para exercer a minha profissão em qualquer outro país, não arredo pé de Portugal por menos de 5000€/Mês Líquidos.
    Sou Engenheiro Agrícola e faço consultadoria em explorações agrícolas e agroindústrias. Na minha sincera opinião, as pessoas com ou sem formação, podem ganhar bem sem saírem de Portugal, em qualquer setor de atividade, desde que sejam devidamente organizados na gestão dos seus rendimentos.

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