Na sombra da pandemia, Fátima voltou a respirar. Procissão das velas recebeu 200 mil pessoas

Paulo Cunha / Lusa

Procissão das velas, em Fátima.

Naquela que é a primeira celebração do 13 de Maio sem as restrições da pandemia de covid-19, mais de 200 mil pessoas foram à Cova da Iria para a procissão das velas.

Milhares de pessoas são esperadas esta sexta-feira no Santuário de Fátima, na primeira grande peregrinação aniversária sem os constrangimentos provocados por dois anos de pandemia de covid-19.

As autoridades esperam uma afluência “próxima da habitual em anos pré-pandemia”, embora no que respeita ao número de peregrinos a pé, esta peregrinação ainda fique aquém dos números de 2019.

Depois de uma noite de vigília, uma procissão eucarística no recinto de oração está agendada para as 07:00, seguindo-se o rosário, às 09:00, na Capelinha das Aparições, e eucaristia, a partir das 10:00, no altar do recinto.

O programa do primeiro dia de peregrinação sofreu algumas alterações face ao que era habitual antes da pandemia, com a eucaristia a ser substituída pela celebração da Palavra e a ser suprimida a sessão de acolhimento na Capelinha das Aparições, que, tradicionalmente, ao fim da tarde, marcava o início oficial das cerimónias.

O rosário e a eucaristia serão presididas pelo arcebispo Edgar Peña Parra, substituto para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado do Vaticano, que na noite de sexta-feira a situação de guerra na Ucrânia, lamentando que, “no banquete da humanidade” falte “o vinho da fraternidade e da paz”.

A bênção de uma imagem réplica da Virgem Peregrina de Fátima com destino à catedral de Lviv, na Ucrânia, será um dos últimos momentos da peregrinação que hoje termina.

ZAP // Lusa

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