Processo de formação do novo Governo deve estar concluído na semana de 20 de fevereiro

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Miguel A. Lopes/LUSA

António Costa e Pedro Nuno Santos em ação de campanha para as legislativas

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa (D), acompanhado pelo cabeça de lista do PS por Aveiro, Pedro Nuno Santos, durante um comício em Aveiro numa ação de campanha para as Eleições Legislativas 2022.

Nota divulgada ressalva que todas as notícias relativas às intenções do primeiro-ministro sobre a composição do futuro Governo “são puras especulações”.

O gabinete do primeiro-ministro estima que o processo de formação do novo Governo, depois da vitória do PS nas legislativas de domingo, possa estar concluído na semana que se inicia a 20 de fevereiro.

Numa nota enviada à comunicação social, o gabinete do primeiro-ministro recorda que só a partir dessa altura é que o primeiro-ministro indigitado apresentará ao Presidente da República a proposta de nomeação dos outros membros do Governo, “que será divulgada, como é habitual, pelos serviços da Presidência da República”.

Recorda que o processo de formação do Governo é precedido da audição dos diferentes partidos com representação parlamentar pelo Presidente da República, da indigitação por Marcelo Rebelo de Sousa de uma personalidade como primeiro-ministro, da publicação oficial dos resultados eleitorais e da instalação do nova Assembleia da República.

O comunicado refere ainda que quaisquer notícias sobre intenções do primeiro-ministro que não resultem de declarações do próprio ou de nota do seu gabinete “são puras especulações”.

O PS alcançou a maioria absoluta nas legislativas de domingo e uma vantagem superior a 13 pontos percentuais sobre o PSD, numa eleição que consagrou o Chega como a terceira força política do parlamento.

Com 41,7% dos votos e 117 deputados no parlamento, quando estão ainda por atribuir os quatro mandatos dos círculos da emigração, António Costa conseguiu a segunda maioria absoluta da história do Partido Socialista, depois da de José Sócrates em 2005. A abstenção em território nacional desceu para os 42,04% depois de ter alcançado os 45,5% em 2019.

// Lusa

2 Comments

  1. Bem, este Pedro Nuno Santos foi o grande derrotado da noite eleitoral. Ainda mais que o Rio e o Chicão. Este não mete lá os pés nos próximos 10 anos. Depois destes 4 é provável que haja alternância. Logo, mesmo que por essa altura chegue a secretário-geral do PS ainda terá mais uns 4 a 6 anos pela frente. O que vale é que ainda é novo…

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