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Em menos de um mês, moção de censura fez cair Governo sueco

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Jonas Ekstromer / EPA

O primeiro-ministro e líder do Partido Social Democrata, Stefan Löfven

O primeiro-ministro sueco foi destituído, esta terça-feira, pelo Riksdag (Parlamento) depois da aprovação de uma moção de censura ao seu Governo com 204 votos a favor e 142 contra.

A moção de censura apresentada pela oposição sueca foi aprovada com 204 votos a favor e 142 contra. O social-democrata Stefan Löfven e o seu Executivo devem permanecer em funções até o Parlamento nomear um novo Governo.

O Executivo de Löfven ficou enfraquecido depois das eleições parlamentares de 9 de setembro, nas quais não conseguiu uma maioria. O Partido Social-Democrata do agora ex-primeiro-ministro venceu as eleições com 28,35%, seguido pelo Partido Moderado (conservador), com 19,8%, enquanto os Democratas da Suécia (extrema-direita) garantiram 17,6% dos votos.

O bloco dos sociais-democratas garantiu 144 lugares no Parlamento, a Aliança à direita 143 e os Democratas da Suécia conseguiram 62 lugares.

Em poucos meses, o Governo teve de recuar nas políticas de acolhimento, com o primeiro-ministro a admitir que o país não estava a conseguir lidar com o fluxo migratório. Em 2015, o país recebeu 163 mil requerentes de asilo, o maior rácio per capita da Europa.

Apesar do endurecimento das leis migratórias e do reforço dos controlos fronteiriços, muitos suecos sentiram-se abalados por um crescente sentimento de insegurança, um cenário fértil para a agenda anti-imigração do SD.

Segundo o Diário de Notícias, a coligação de centro-direita e a extrema-direita uniram-se para destituir Löfven. “A Suécia precisa de um novo Governo que busque apoio político amplo para as reformas”, disse o líder conservador Ulf Kristersson aos parlamentares antes do início da votação.

O presidente do Parlamento, o conservador Andreas Norlen, deve agora convidar os representantes dos partidos com assentos no Riksdag para consultas, com vista a formar rapidamente um novo Executivo.

Depois da aprovação da moção de censura, Löfven garantiu que pretende continuar a trabalhar para formar um novo Governo. “Vejo boas oportunidades para continuar a ser primeiro-ministro”, cita a BBC.

ZAP // Lusa

7 Comments

  1. “Teve de recuar nas políticas de acolhimento”. Pois, começam a entender que estão no caminho de um suicídio cultural. Acolheram muita gente não qualificada, que não se integra nem tem interesse em se integrar, aliás que odeia a cultura ocidental, que criou bastante insegurança e que levará à falência da segurança social.
    A Suécia tornou-se a capital mundial da violação de mulheres. A polícia recomenda às mulheres para não saírem sozinhas. Esquadras da polícia são atacadas com granadas. Polícia e ambulâncias não entram em vários bairros. A cidade de Malmo está perdida. E claro.. a culpa é dos suecos/ocidentais, que falharam na política de acolhimento.. Deram casa, dinheiro (um homem tem três mulheres e cada uma recebe 1000€ por mês), aulas da língua nativa, etc.. mas aparentemente isso não chega.
    As soluções do governo da Suécia? Acusar os cidadãos que falam abertamente do problema de racismo e catalogá-los de extrema-direita; abafar a comunicação social; proibir a discriminação étnica nas estatísticas da criminalidade.
    Estamos a caminho da destruição da Europa, um país a seguir ao outro. Espero que quando tivermos o primeiro estado islâmico na Europa não seja já tarde demais.

  2. É a onda de protesto contra a política de imigração de islâmicos. Não confundir com a restante imigração que é bem vinda e ninguém se opõe.
    A Europa continua a inclinar-se para a Direita, até que os partidos moderados de centro percebam que as populações não querem os seus países ocupados e submetidos à SHARIA.
    Stefan Löfven vai ter de se aliar com outro partido à direita e pensar em fechar a porta à imigração selvagem e indesejável.
    A propósito… num dos países mais democráticos e livres do mundo, nem rasto de um partido comunista e muito menos de um BE sueco ! Pois… eleitorado inteligente é outra coisa !!

    • Ah?!
      No resto até estamos de acordo, mas para que insistes e dar palpites se claramente não sabes nada sobre a política na Suécia?!
      “nem rasto de um partido comunista e muito menos de um BE sueco”?!
      Não?!
      Chama-se Vänsterpartiet e tem 28 deputados desde as ultimas eleições (foi o 5º mais votado)!!
      Para evitares escrever mais disparates:
      https://en.wikipedia.org/wiki/Riksdag

      • Um partido residual que nunca esteve em qualquer governo e que suportou o governo social democrata. Apesar de já terem alterado o nome, a palavra “comunista” não é suficiente para o equiparar à extrema esquerda e fundamentalista do PCP.

      • “nem rasto de um partido comunista e muito menos de um BE sueco!”
        Pois… antes “nem rasto”… agora (5º lugar e 28 deputados) é residual!!…
        E sim, qualquer semelhança com o BE é pura coincidência… ou não!!

      • “nem rasto de um partido comunista e muito menos de um BE sueco!”
        Pois… antes “nem rasto”… agora (5º lugar e 28 deputados) é residual!!…
        E sim, qualquer semelhança com o BE é pura coincidência… ou não!!

  3. “nem rasto de um partido comunista e muito menos de um BE sueco!”
    Pois… antes “nem rasto”… agora (5º lugar e 28 deputados) é residual!!…
    E sim, qualquer semelhança com o BE é pura coincidência… ou não!!´

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