Os sócios do Sporting reúnem-se hoje para a primeira Assembleia Geral (AG) de destituição da história do clube, na qual decidirão o futuro do presidente, Bruno de Carvalho, legitimado há quatro meses por larga maioria.
A reunião magna foi convocada com o objectivo de decidir o afastamento ou a continuidade de Bruno de Carvalho, figura central de uma crise que se agudizou com a perda do segundo lugar na I Liga de futebol e a invasão de adeptos à Academia do Sporting, em Alcochete.
Bruno de Carvalho, que em Fevereiro viu uma larga maioria de sócios legitimar o seu mandato – aprovando alterações aos estatutos e ao regulamento disciplinar, e a continuidade dos órgãos sociais – é o primeiro presidente a enfrentar a possibilidade ser afastado em quase 112 anos de história do clube.
Eleito em 2013 e reconduzido em 2017, Bruno de Carvalho considerou, desde o início, que a AG é ilegal, e garantiu, mais tarde, que não marcará presença no plenário que vai decorrer na Altice Arena, em Lisboa, a partir das 14:00.
Em vésperas da AG, o presidente ‘leonino’ afirmou que se afasta do cargo se a sua destituição for votada de forma fidedigna.
“Se receber um não e tudo naquela Assembleia Geral for fidedigno, não só não meto mais lá os pés, como escusam de me expulsar de sócio, porque não me recandidato. A única coisa que vou pedir é alguém que me vá lá buscar as coisas ao escritório”, afirmou Bruno de Carvalho, em declarações à Sporting TV.
A AG foi convocada por Jaime Marta Soares em 24 de Maio, numa altura em que presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) já tinha dito publicamente que se demitira, embora nunca tenha formalizado o pedido.
Além da MAG, o clube ficou também sem quórum no Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD), e o Conselho Directivo (CD), liderado por Bruno de Carvalho, perdeu seis membros.
A maioria dos pedidos de demissão surgiram logo após 15 de Maio, dia em que vários futebolistas do plantel e elementos da equipa técnica e do staff foram agredidos na Academia por cerca de 40 adeptos encapuçados, dos quais 27 foram detidos e ficaram em prisão preventiva.
Estes acontecimentos, levaram os futebolistas Rui Patrício, William Carvalho, Gelson Martins, Bruno Fernandes, Battaglia, Bas Dost, Podence, Ruben Ribeiro e Rafel Leão a rescindirem contrato alegando justa causa.
Medidas de segurança similares aos jogos de alto risco
Os sócios do Sporting que forem à Assembleia Geral Extraordinária do clube serão submetidos a revistas e a medidas de segurança similares aos jogos de alto risco, anunciou a PSP.
Serão adoptadas várias medidas de segurança para o evento, como o “controlo de acessos” e a “implementação de um perímetro de segurança para facilitar a gestão de filas”, refere a força de autoridade.
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, a exemplo das recomendações para os jogos de alto risco, pede aos sócios ‘leoninos’ para evitar transportar “malas, mochilas e outros objectos proibidos, nomeadamente objectos contundentes, armas e engenhos pirotécnicos”.
O fecho da votação está previsto para as 20 horas. Aos sócios será perguntado se pretendem ou não a revogação colectiva, com justa causa, do mandato dos membros do Conselho Directivo e as respostas possíveis são “sim”, “não” ou “abstenção”.
ZAP // Lusa
Vai ser optimo para o Alvaro Sobrinho e Ricciardi voltarem a ganhar dinheiro com o Sporting
Eram os que estavam mais aflitos…
Este é o primeiro dia do resto da vida do Sporting, mas que título provocador, só de algum lampião desesperado e de um jornal irresponsável!
Caro leitor,
Não se enerve, nem se precipite nas acusações (essas sim irresponsáveis e provocatórias) que faz.
Está a ler uma notícia publicada pelo ZAP na manhã de sábado, muito antes de se saber qual o sentido de voto da AG do Sporting (antes até de a AG ter começado), e que foi escolhido precisamente por servir a qualquer resultado que dela nascesse.
Mas uma coisa parece ser certa, o articulista em causa pelos vistos deverá ter poderes sobrenaturais para já saber nesse dia antes de tudo acontecer que estaria ali o primeiro dia do resto da vida do Sporting, bruxo!.