As prestações de mais 1,4 milhões de contratos de crédito à habitação já aumentaram cerca de 30% este ano, podendo ter um agravamento de 50% até abril de 2023, caso os juros continuem a ser aumentados pelo Banco Central Europeu (BCE).
Segundo lembrou esta quinta-feira o Jornal de Notícias, o pacote de apoio às famílias anunciado há uma semana não inclui apoios relativamente aos créditos à habitação.
O primeiro-ministro, António Costa, disse que está em conversações com a Associação Portuguesa de Bancos (APB), com as soluções possíveis a passarem por novas moratórias, dedução dos juros em sede de IRS ou renegociação de créditos. Mas a entidade não quer mais maratórias.
A APB considera que vivemos um momento de “renormalização das taxas de juro”, porque “nos últimos 62 anos a média mensal do equivalente à Euribor a 3 meses se situou acima dos 2% em quase 80% dos meses”. Se as famílias encontrarem dificuldades, “existem instrumentos legais para enquadrar soluções”, referiu.
As prestações têm aumentado desde setembro passado, com a Euribor a seis meses tendo subido 29,6% e a 12 meses registando já um aumento de 27,7%.
Quanto aos novos contratos estabelecidos no ano assado, 66,3% optaram pela Euribor à 12 meses, mas na maior parte dos créditos em vigor a taxa é de seis meses.
O Bloco de Esquerda e o PSD vão apresentar soluções no debate a 06 de outubro. O bloquistas querem “garantia de que a casa de família não pode ser penhorada, moratórias para os contratos de crédito à habitação e formas de assegurar que eventuais lucros excessivos da banca possam reverter para as famílias”.
Já os sociais-democratas apontam como possibilidades as moratórias, a dedução do montante de juros em sede de IRS ou alguns benefícios fiscais.
Há uns anos atrás passamos por isto! Brincalhões.
Ajudas aos bancos sempre houve, para tapar os buracos dos corruptos, mas quando é para ajudar os que os ajudaram, nada acontece!
Se todos entregassem a casa queria ver o que faziam os bancos! O povo devia ser mais unido e acabar com a mordomia aos bancos, à TAP, ao Salgado e outros curruptos similares.
Vendiam-nos aos estrangeiros e a fundos nacionais e estrangeiros que depois arrendavam aos portugueses Tem mais alguma dúvida?
Acho-vos uma graça… Sei que há pessoas/famílias que realmente precisam de ser ajudadas devido aos seus poucos rendimentos mas agora ajudar às custas de todos nós, todos aqueles que não tiveram cabeça e andaram a viver estes últimos anos acima das suas possibilidades só para dizerem que são “muita bons”, tenho uma casa e um carro melhores que o teu e tal… Deixem-nos perder as casas e os carros que pode ser que aprendam.