Presidentes das CCDR vão ganhar mais 1.310 euros por mês

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Paulo Vaz Henriques / Portugal.gov.pt

Primeiro-Ministro António Costa e Ministros Adjunto, Eduardo Cabrita, e do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques

O governo quer dar mais poderes às Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e com isso, propõe o aumento do salário dos respectivos presidentes que passarão a ganhar mais 29%, ou seja, uma subida de 1.310 euros por mês.

Esta proposta de lei do governo é noticiada pelo Jornal de Negócios e visa conceder mais poderes às cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) existentes, atribuindo-lhes, nomeadamente, a responsabilidade da gestão de todos os fundos comunitários.

A ideia passa por criar um novo órgão em cada umas das regiões, o conselho directivo, que será composto por um presidente, um vice-presidente e três vogais (no caso do Alentejo e do Algarve, terão apenas um vogal).

Estes novos órgãos terão o estatuto de Institutos Públicos de regime especial e os respectivos presidentes passarão a ter um salário equiparado ao de “gestores públicos do tipo B”, ou seja, vão ganhar tanto como os presidente do Metro de Lisboa e das Estradas de Portugal.

Os presidente das novas CCDR vão assim, ganhar 5.822 euros por mês, o que representa um aumento de 29%, ou seja, mais 1.310 euros mensais.

Os vice-presidentes vão ser aumentados em quase 1.500 euros por mês, passando a auferir 5.240 euros, sendo 1.497 euros para despesas de representação; e os vogais vão ganhar 4.658 euros, com 1.331 euros em despesas, conforme avança o Negócios.

Nas contas deste jornal económico, os novos órgãos de direcção das CCDR vão custar 25.037 euros por mês no Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo, e 15.721 euros no Alentejo e Algarve. Até agora, o Estado gastava apenas 12 mil euros mensais.

Outra das alterações previstas na proposta de Lei do governo implica que sejam os autarcas de cada uma das regiãos das CCDR a nomear os respectivos presidentes.

ZAP //

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9 Comments

    • Caro Torpedo:
      Todos juntos são mais que muitos. E claro, escusado será perguntar quem paga as mordomias. Os dez “euritos” de aumento nas reformas de miséria, são um problema, 1. 310 euros mensais é uma ninharia.

  1. Pois é, Sr. Governantes, quem vai pagar é o Povo que necessita do Serviço Nacional de Saúde.
    O aumento que lhes estão a dar, tem como moeda de troca o de reduzir despesas com a saúde.
    E como se faz, simplesmente empaleando os doentes, barrando-lhes o acesso a serviços de especialidades.
    Isto é verdade, mas é vergonhoso.
    O que se verifica quando se recorre ao Centro de Saúde ou às urgências do Hospital é ver os profissionais desmotivados e que as horas passem rapidamente.
    Como tudo na vida há excepções, mas são de % muito pouco expressiva.
    Podia descrever factos, mas não vou fazê-lo, pois as represálias acontecem.

  2. Louvada seja a fartura Srs governantes. Portugal um país com tantas e tantas dividas e ainda se dá ao LUXO destas BORDOMIAS é como na CGD. O doente e contribuinte PAGA, paga mas com doença, pobreza e miséria.
    Que Deus tenha pena e dó dos portugueses que têm falhado constantemente no voto.

  3. Acho que sim; que haja ao menos meia dúzia de abastados! Nem que seja para servir de referência aos restantes miseráveis que isso vão pagar!

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