Os dois maiores investidores da bolsa portuguesa são o Presidente chinês Xi Jinping e o governo de Pequim, através de quatro empresas. Estas acumulam 8,5 mil milhões de euros de participações em oito empresas cotadas.
Essa empresas, como avançou o ECO, são a EDP, a EDP Renováveis, o BCP; a REN RENE, a Mota-Engil, a Martifer, a Inapa e a Reditus.
De acordo com o diário, das 37 empresas cotadas que agregam uma capitalização de 78 mil milhões de euros no mercado de ações da Euronext Lisboa, 17 apresentam uma estrutura dominada por sete acionistas, que controlam 35% do capital.
São esses acionistas a família Soares dos Santos (Jerónimo Martins), Amorim (carteira de 2,5 mil milhões de euros e investimentos na Galp Energia, Corticeira Amorim e Estoril-Sol) e Queiroz Pereira (2,4 mil milhões de euros em participações maioritárias da Semapa e na Navigator).
O fundo Oppidum Capital, do grupo Masaveu, que detém uma participação de 7,2% na EDP, e o Estado angolano, através de posições no capital da Galp, NOS e BCP, acumula investimentos de 2,3 mil milhões de euros.
Em sétimo lugar está John Graham, presidente e CEO da Canada Pension Plane Investiment, que gere o fundo de pensões do Canadá e acumula mais de 350 mil milhões de euros sob gestão. Os canadianos detêm uma posição de 7% na EDP e uma participação indireta na EDP Renováveis e no BCP.
Andamos nós preocupados com a dependência energética em relação à Rússia – e estamos dependentes dos chineses na electricidade (EDP e REN)! Vamos lá ver se isto não dá porcaria…
«…Uma nação que abandonou ou traiu a sua própria história e cultura não só dificilmente se desenvolverá, como também provavelmente será palco de uma série de tragédias históricas, e é necessário tomar uma posição clara contra esse niilismo histórico…» – Presidente Xi Jinping