O presidente da ADSE, Carlos Liberato Batista, apresentou esta terça-feira a sua demissão, depois de uma reportagem da TVI ter tido acesso a uma auditoria confidencial que aponta para indícios de crime na gestão do Presidente da ADSE.
Uma auditoria interna revelada pela TVI terá levado à demissão do presidente da ADSE, Carlos Liberato Batista, que alegou “motivos pessoais” para a tomada de decisão. Liberato Batista irá manter-se em funções até ser nomeado o seu sucessor.
De acordo com a investigação conduzida pela jornalista Ana Leal da TVI, um relatório confidencial e com o mais elevado grau de criticidade indicia Carlos Liberato Batista pela prática de desvio de dinheiro e favorecimento de empresas. Em causa estão verbas que poderão ultrapassar os cinco milhões.
A estação cita uma auditoria interna que aponta para irregularidades atribuídas a atos de gestão de Liberato Baptista enquanto administrador da Associação de Cuidados de Saúde da Portugal Telecom, a PT ACS. E faz a ligação entre esta investigação e a demissão anunciada pelo presidente da sistema público de assistência na saúde.
Segundo a auditoria interna, enquanto Liberato Baptista foi administrador, a associação detinha oito centros clínicos, dois núcleos de estomatologia e um de oftalmologia, distribuídos por todo o país, alcançando 42.000 beneficiários.
A auditoria, que nunca terá sido denunciada às autoridades, concluiu que entre os cerca de 50 fornecedores e prestadores de serviços à associação, em 40 foram encontradas irregularidades graves, existindo, alegadamente, empresas fantasmas que não comprovaram a prestação dos serviços.
Após a realização da auditoria, os contratos (autorizados e assinados por Carlos Liberato Baptista) foram rescindidos.
À TVI, o Ministério da Saúde garantiu que não conhecia o conteúdo da auditoria.
Mais um.
Carlos Liberato Batista. Devia existir um monumento tipo Panteão onde se enterrariam os apanhados a roubar o povinho sendo os cemitérios interditos a tal gente. Nós últimos anos já seria uma cratera comum potencial.