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Prada deixa de usar peles a partir de fevereiro de 2020

A marca italiana dirigida por Miuccia Prada anunciou o fim da utilização de peles de animais a partir do próximo ano. A coleção apresentada em fevereiro de 2020, correspondente ao outono-inverno 2020/21, será a primeira totalmente livre de pêlo verdadeiro.

Ao longo das décadas, as peles de coelho, raposa e vison foram materiais recorrentes nas criações da marca italiana, fundada por Mario Prada em 1913. Agora, a Prada anuncia o fim sua utilização, de forma a responder às exigências dos seus clientes, cada vez mais pautadas por preocupações éticas e ambientais, noticiou o Observador na quarta-feira.

“O Grupo Prada está comprometido com a inovação e com a responsabilidade social e a nossa política sem pêlo – alcançada na sequência de um diálogo com a Fur Free Alliance […] – é uma extensão desse compromisso”, afirmou Miuccia Prada em comunicado.

A resolução surgiu após conversações entre o grupo e algumas organizações internacionais de proteção animal.

“Focar materiais inovadores vai permitir à empresa explorar novos limites do design criativo e levar isso ao encontro da procura de produtos éticos”, disse ainda. A decisão foi tomada não apenas ao nível da marca Prada, mas sim do grupo, o que significa que a Miu Miu estará abrangida pela nova política.

À semelhança do que o grupo Prada anunciou esta quarta-feira, outras marcas de luxo têm banido materiais de origem animal – pêlo verdadeiro, pelo menos – das suas coleções.

Versace, Gucci, Giorgio Armani e mesmo fora do universo das marcas italianas, com Chanel, Burberry, Stella McCartney, Vivienne Westwood (estas duas últimas baniram também o couro), Michael Kors, Jimmy Choo, Tommy Hilfiger, Maison Margiela, Ralph Lauren, DKNY e Calvin Klein a assumirem as mesmas posições.

TP, ZAP //

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