A maioria dos portugueses (61%) concordaria em adotar um mecanismo de contact tracing para rastrear casos de covid-19 através do telemóvel, revela um barómetro da Pitagórica para o Jornal de Notícias.
Um quarto dos inquiridos a recusar permitir a identificação através do telemóvel.
Entre os jovens, apenas 50% estão de acordo com a utilização de telemóveis para indicar proximidade com infetados com o novo coronavírus.
Na eventualidade de uma segunda vaga surgir em Portugal, a maioria dos portugueses apoia a aplicação de medidas de restrição, mas dependendo do nível de exigências.
Oito em cada dez pessoas concorda com a obrigação generalizada de confinamento, ou apenas a uma região, no caso de se observar uma nova onda de infeções.
Na semana passada, o primeiro-ministro afastou a imposição do uso do mecanismo de informação das pessoas que contactaram com infetados pelo novo coronavírus através de uma aplicação para telemóvel, mas admitiu que a descarregará no seu telefone.
Na conferência de imprensa no fim da reunião do Conselho de Ministros, António Costa assegurou que o Governo não irá impor a obrigatoriedade de qualquer mecanismo de contact tracing, defendendo que são aplicações de uso voluntário e que não devem permitir a georreferenciação e devem respeitar o regulamento europeu de proteção de dados.
“Não como primeiro-ministro, mas como cidadão, posso dizer que, se e quando existir essa aplicação, descarregá-la-ei para o meu telemóvel e autorizarei que, se estiver infetado, as pessoas que estiverem nas minhas proximidades sejam informadas”, afirmou, considerando esta uma ferramenta de “saúde pública” que deve ser usada “sem dramas”.
Coronavírus / Covid-19
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