Portugueses desiludidos com Marcelo (que nunca foi tão mal visto)

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Rodrigo Antunes / Lusa

Os portugueses estão desiludidos com Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente da República nunca foi tão mal visto como é hoje. Esta sexta-feira, o chefe de Estado admitiu que “a riqueza da democracia é a insatisfação”.

Uma sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF revelou “mínimos históricos” na avaliação ao Presidente da República.

Apesar de estar ainda com saldo positivo (37% de “atuação positiva” contra 33% de “atuação negativa”), Marcelo Rebelo de Sousa nunca tinha registado uma diferença tão baixa.

De acordo com o Diário de Notícias, são os eleitores do PSD que evitam a “queda abaixo da linha de água” de Marcelo.

Por seu turno, os do PS – que, neste tipo de sondagem, sempre se demonstraram muito satisfeitos com o Presidente – terão sido os principais responsáveis pela avaliação menos positiva.

Outro dado que saltou à vista foi o facto de o chefe de Estado continuar a beneficiar de maior apreço das mulheres. Caso tivessem sido tidas em conta, apenas, as respostas dos homens, Marcelo teria saldo negativo.

A crise no Governo terá sido o despoletar desta onda de “desilusão”. 65% dos inquiridos concordam que o chefe de Estado deve dar mais esclarecimentos sobre a situação política vigente… o que, na realidade, não deverá acontecer.

Marcelo explica como dar a volta à crise

Esta sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o maior desafio para a democracia é a sua renovação, alertando para o perigo se se estar a perder terreno internamente, comparando com outras democracias.

“A democracia tem que se construir todos os dias” e quando esse “desafio diário” não é cumprido “está-se a perder terreno internamente comparativamente a outras democracias”, afirmou hoje o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado defendeu também que “as democracias têm que ser repensadas” e que a sua riqueza “é a insatisfação, a noção da imperfeição da democracia, mesmo quando ela é mil vezes preferível à mais teoricamente perfeita das ditaduras”.

As “desigualdades, as injustiças e a incapacidade de as instituições se adaptarem rapidamente” foram algumas das debilidades apontadas por Marcelo às democracias portuguesa, europeias e mesmo as “mais antigas do mundo”, que “nos últimos anos tem revelado fragilidades patentes em comportamentos anti-democráticos”.

O Presidente da República sublinhou “as democracias têm que ser permanentemente corrigidas”, para que não apareçam “ideias erradas sobre caminhos alternativos à democracia” a que “alguns chamam democracias iliberais”, mas que no entender do Presidente “não existem”.

Uma democracia iliberal “é uma ditadura disfarçada, encapotada”, disse, considerando não haver “um terceiro termo entre democracia e ditadura”.

No discurso, em Óbidos, à margem das comemorações dos 50 anos da reunião conspirativa realizada pelo Movimento dos Capitães naquela vila, o Presidente defendeu ainda que a renovação da democracia passa por uma maior abertura à participação dos mais jovens nos órgãos de decisão política.

ZAP // Lusa

6 Comments

  1. Se MRS falasse menos os portugueses gostariam mais dele, mas o homem acha que ser comentador televisivo é mais importante do que ser chefe de estado…

  2. Má lingua , Sr. Franco , quando o Nosso Marcelo de estimação , até dá uma mãozinha na distribuição da Sopa do Sidónio aos “Pobrezinhos” ! ….Por isso mesmo , un Dia será (Canonizado) !

  3. Este homem não tem o mínimo de jeito para ser Presidente da República. Dos cinco é o pior presidente . E eu que votei nele no primeiro mandato.

  4. Como se pode gostar, aceitar, tolerar um homem que faz cenas ridículas todos os dias? Como se pode tolerar um homem que fala, fala, fala e nunca diz nada? Como se pode tolerar um presidente que apenas sabe pensar na sua promoção pessoal?
    Precisamos de um verdadeiro presidente. Este, não é.

  5. Eu, que nunca votei em MRS, acho piada estas sondagens, aparecem agora depois da demissão deste horroroso governo. A máquina comunicacional do PS a funcionar!

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