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Há uma portuguesa na Task Force de Biden para impulsionar a IA e a “prosperidade” dos EUA

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Daniela Braga / Facebook

Daniela Braga, CEO da DefinedCrowd, IA - Inteligência Artificial

Daniela Braga, CEO da DefinedCrowd, empresa especialista em Inteligência Artificial.

A empresária e investigadora portuguesa Daniela Braga, líder da startup DefinedCrowd, é um dos nomes de elite da Task Force Nacional de Pesquisa em Inteligência Artificial que foi criada pela administração de Joe Biden, presidente dos EUA.

Daniela Braga reside em Washington e em 2015, fundou a DefinedCrowd, uma empresa que usa a Inteligência Artificial (IA) para depurar dados que depois são usados por assistentes pessoais.

A investigadora é um dos 12 elementos que constituem a Task Force e que têm como missão “promover a inovação em IA e alimentar a prosperidade da economia”, como destaca a Casa Branca em comunicado.

O objetivo da unidade criada pela administração Biden é “ajudar a desenvolver um roteiro para democratizar o acesso a ferramentas de pesquisa que promoverão a inovação em IA e impulsionarão a prosperidade económica”, salienta o mesmo comunicado.

A Task Force Nacional de Pesquisa em Inteligência Artificial surge no âmbito da Lei de IA de 2020 que foi aprovada no Congresso norte-americano.

Assim, a entidade vai funcionar como um “comité consultivo para ajudar a criar e implementar um plano” para desenvolver uma “infraestrutura de pesquisa compartilhada” que vai disponibilizar aos investigadores em IA e a estudantes de “todas as disciplinas científicas” acesso a “recursos computacionais, dados de alta qualidade, ferramentas educacionais e suporte ao utilizador”, como explica a Casa Branca.

Essa infraestrutura será designada National AI Research Resource (NAIRR).

“A Task Force vai fornecer recomendações para estabelecer e sustentar a NAIRR, incluindo capacidades técnicas, governança, administração e avaliação, bem como requisitos de segurança, privacidade, direitos civis e liberdades civis”, aponta Daniela Braga numa publicação no Facebook.

Sublinhando que se sente “verdadeiramente honrada” por ter sido escolhida para a Task Force, a investigadora portuguesa nota que “este é mais um passo” para que os EUA continuem “a liderar a IA no mundo de uma forma ética e imparcial”.

Em nome da “prosperidade económica da América”

A Casa Branca espera que a NAIRR apresente dois relatórios ao Congresso com um “plano de implementação e uma estratégia” até Novembro de 2022.

“A prosperidade económica da América depende de investimentos fundamentais na nossa liderança tecnológica“, destaca o Conselheiro Científico do Presidente norte-americano, Eric Lander.

“A NAIRR vai expandir o acesso a recursos e ferramentas que alimentam a pesquisa e o desenvolvimento de IA, abrindo oportunidades para mentes brilhantes de toda a América buscarem os próximos avanços em ciência e tecnologia”, acrescenta Eric Lander citado no comunicado da Casa Branca.

Já o Director da Fundação Nacional de Ciência dos EUA (NSF na sigla original em Inglês), Sethuraman Panchanathan, nota que a Task Force terá o “papel de prever a infraestrutura de pesquisa que conduzirá às inovações futuras em IA“.

“Ao juntar os maiores especialistas do país na academia, na indústria e no Governo, seremos capazes de traçar um caminho empolgante e atraente, garantindo a competitividade dos EUA a longo prazo, em todos os campos da ciência e engenharia e em todos os sectores da nossa economia”, acrescenta Sethuraman Panchanathan citado pela Casa Branca.

A Task Force será liderada por Lynne Parker, a responsável da “pasta” de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, e por Erwin Gianchandani da NSF. Mas inclui ainda, além de Daniela Braga, especialistas com experiência na IBM, como Mark Dean, e no Google, como Andrew Moore.

Além disso, ainda integra académicos das Universidades de Stamford, de Nova Iorque, da Califórnia e do Texas.

Susana Valente, ZAP //

7 Comments

  1. Os Estados Unidos já são “prósperos”, graças á absorção dos melhores cérebros de outros países. Pena não ficar por cá ajudando a impulsionar a “prosperidade” de Portugal.

  2. DANIELA BRAGA – Portugal mostra todo o seu esplendor, não somente nos esportes, atualmente, porquanto mostra a inteligência a brilhar no outro lado do Atlântico na figura da Daniela Braga, integrante da Task Force Nacional de Pesquisa em Inteligência Artificial. Com um curriculum invejável é , também, dotada de uma beleza impar como mostra no FACEBOOK , dispensa detalhes. – É o que pensa [email protected]

  3. Pelo contrário! Ainda bem que foi embora. Portugal odeia os Portugueses. Os Portugueses odeiam-se uns aos outros e sofrem do provincianismo de “lá fora é que é bom”. Mas não é à toa… É porque de facto “lá fora” há uma enorme maioria de países que não tratam mal os seus cidadãos e os Portugueses até se sentem mais em casa lá, do que no seu próprio país. Portugal tem um lema: “Saca o mais que puderes, dá o menos que puderes” – mas isto não se passa só ao nível da governação, mas também das instituições e da cidadania em geral. O Tuga gosta muito de dizer mal dos outros e por isso diz que os governantes são maus… E são! Mas apenas refletem toda uma cultura e uma mentalidade generalizada da população.

    Conclusão: “Ficar por cá a impulsionar a prosperidade de Portugal” deve ser pra rir. Os Portugueses por mais competentes que sejam, em Portugal não conseguem impulsionar nada porque são logo vistas pelo país como um sumo a espremer. Toda a riqueza que uma pessoa competente produz em Portugal, é absorvida pela corrupção, pelo Estado, pelos grandes grupos económicos, etc… Ninguém anda neste país pra dar valor a ninguém. Repito, os Portugueses detestam-se mutuamente.

    • M.Q. – Boa interpretação do que se passa por cá, poder-lhe-ia ter juntado ainda a burocracia onde deveremos ser os campeões mundiais!

    • Tinha que vir a lenga-lenga típica dos fracassados – são os melhores do mundo mas o país não os deixa brilhar!…
      Nos EUA também há milhões assim…

  4. O PESSIMISMO LUSO – Portugal é grandioso e com certeza absoluta sairá dessas amarras conservadoras.. Não e fácil se soltar dos grilhões que prendem a um passado de tiranias, tanto da variante católica do Império Romano Cristão, quanto do salazarismo rude e cruel que isolou Portugal por décadas. Lembremos que o Portugal de outrora se achava, junto com a Albânia , em último lugar no ranking dos países desenvolvidos da velha Europa. Portugal vai acordar, sim, e com olhos de lince. Veremos É o que pensa [email protected]

    • Não vale inventar estorinhas…
      Portugal NUNCA esteve “em último lugar no ranking dos países desenvolvidos da velha Europa.”
      Muito menos alguma vez esteve perto da Albânia no que quer que seja… se bem que (não fui pesquisar) a Albânia poderá, eventualmente, ter uma taxa de literacia superior a Portugal.

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