Português raptado há uma semana em Maputo já foi libertado

Andrew Moir / Flickr

Maputo, Moçambique

Maputo, Moçambique

Um cidadão português que tinha sido raptado em Maputo a 2 de fevereiro foi libertado ao fim de quatro dias de cativeiro, disse à Lusa fonte do Consulado Geral de Portugal na capital moçambicana.

Trata-se de um homem de nacionalidade portuguesa, raptado na avenida Mao Tse Tung, no centro de Maputo, por homens armados, que antes dominaram um polícia e um segurança junto de um café movimentado.

A vítima foi libertada na sexta-feira e encontra-se bem de saúde, adiantou à Lusa fonte do Consulado Geral de Portugal.

Esta libertação seguiu-se à de uma portuguesa, que tinha sido levada por desconhecidos na quarta-feira, na avenida Julius Nyerere, onde se situa a presidência moçambicana, e que foi devolvida à família 24 horas depois.

A capital moçambicana voltou a ser palco de uma vaga de raptos nas últimas semanas, com três casos em poucos dias, num momento em que o novo Governo, empossado em meados de janeiro, prometeu dar prioridade ao combate à criminalidade organizada.

A terceira vítima, raptada a 27 de janeiro na avenida Karl Marx, também no centro de Maputo, também já foi resgatada, revelou na segunda-feira a Policia da República de Moçambique (PRM), no dia em que foram conhecidas dez detenções de suspeitos por esta nova de crime na capital do país.

Os dez suspeitos alegadamente integrados em dois grupos foram exibidos na segunda-feira à imprensa pelas autoridades moçambicanas, tendo idades compreendidas entre os 24 e os 35 anos.

Alguns dos suspeitos, segundo a PRM da cidade de Maputo, foram apanhados em flagrante delito quando transportavam vítimas raptadas e outros estavam na posse de armas automáticas.

Em declarações hoje reproduzidas no diário O País, o porta-voz da PRM em Maputo, Pedro Cossa, admitiu mais detenções no âmbito das investigações em curso.

“Mesmo depois da detenção destes grupos, sabemos que há ainda muito trabalho por fazer, sobretudo porque há outros membros foragidos”, afirmou.

/Lusa

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