Portugal é o novo Campeão da Europa. Seleção Nacional sub-17 venceu a Espanha na marcação de grandes penalidades e fez história.
A seleção portuguesa de futebol de sub-17 conquistou hoje pela sexta vez o título europeu, ao derrotar na final a Espanha no desempate por grandes penalidades (5-4), depois de 1-1 no tempo regulamentar.
O conjunto luso adiantou-se no marcador aos 27 minutos, através de Diogo Dalot, mas os espanhóis responderam de imediato e igualaram volvidos cinco minutos, por Diaz.
No desempate por penáltis, Jedson Fernandes anotou a quinta grande penalidade, enquanto Morlanes falhou para os espanhóis.
Portugal junta este título aos conquistados em 1989, 1995, 1996, 2000 e 2003.
Portugal fez história
Portugal entrou no jogo com a personalidade habitual apesar da luta pelo controlo da partida se ter estendido pelos minutos iniciais da Final do Euro-2016.
Antes do quarto de hora de jogo, apenas uma excelente incursão do lateral Rúben Vinagre, terminada com um remate à figura do guardião espanhol, deu sinal de perigo.
O sinal foi promonitório da mentalidade mais ofensiva dos portugueses que, com um cabeceamento de José Gomes, deram mais um aviso a uma armada espanhola que apenas procurava o contra-golpe.
Aos 21´, nova incursão portuguesa com uma jogada de combinação entre João Filipe e José Gomes que terminou com um cruzamento mal sucedido do primeiro.
Um minuto volvido, Domingos Quina teve nos pés uma ocasião flagrante de golo. Uma jogada de perfeito entendimento com José Gomes terminou com um do tiro ao travessão de Peña.
Na resposta, os espanhóis deram o primeiro sinal de perigo com um cruzamento perigoso e remate intercetado por Diogo Queirós.
Aos 27, surge o golo de Diogo Dalot, numa jogada com uma assitência, de José Gomes, para a meia direita, Dalot entrou e rematou, cruzado e de forma fulminante, para o golo português.
A resposta espanhola fez-se sentir após o golo. No seguimento de um canto, vários resaltos sobraram para Brahim, que fez passar, de cabeça, a bola por cima de Diogo Costa. Portugal sofria o primeiro golo de toda a competição.
A equipa lusa não sentiu o golo espanhol e continuou a querer imprimir a sua identidade ofensiva à partida. Aos 35´, Gedson Fernandes com uma boa iniciativa rematou de fora da área para defesa do guarda-redes adversário.
Na segunda metade, Portugal voltou a evidenciar o seu pendor ofensivo perante uma equipa de qualidade. Aos 46´, mais uma boa iniciativa de Domingos Quina terminou com um remate por cima da barra.
Na sequência de um maior domínio, os espanhóis responderam, no minuto seguinte, com um remate intercetado a Ruiz.
Aos 52´, uma excelente jogada individual de Brahim só pecou na assistência final e, na sequência do canto, uma boa entrada de cabeça quase resultava em golo.
Com a entrada de Miguel Luís a dar mais equilíbrio ao meio campo, Portugal conseguiu contrariar uma certa predominância de Espanha nos primeiros 20 minutos da segunda parte e, principalmente,as perigosas transições adversárias.
Depois de retomado o equilíbrio, Portugal começou a lançar ataques mais venenosos: Domingos Quina, com um remate aos 67´, e João Filipe, com uma boa incursão bem contrariada, avisaram a baliza espanhola.
Aos 72´, um desvio de José Gomes foi rechaçado para a entrada da área, onde Gelson Fernandez disparou por cima e, no minuto seguinte, um remate cruzado de José Gomes passou ao lado do poste.
Num jogo competitivo e equilibrado do início ao fim, a contenda decidiu-se nos penáltis.
E Portugal fez história.
Portugal: Diogo Costa, Diogo Dalot, Diogo Queirós (Cap.), Diogo Leite, Rúben Vinagre; Florentino, Gedson Fernandes, Domingos Quina (Rafael Leão, 78´), João Filipe, Mesaque Dju (Miguel Luís, 55´) e José Gomes.
Suplentes não utilizados: Luís Maximiano, Thierry Correia, Luís Silva, Lameira e Mickael Almeida
Treinador: Hélio Sousa
Golos: Diogo Dalot (27´).
Penáltis: José Gomes (1-0), João Filipe (2-1), Diogo Leite (3-2), Diogo Dalot (4-3), Gedson (5-4)
ZAP / Lusa / FPF
Muito bem!
Continuem!