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Portugal permite entrada de turistas de quase toda a Europa (e não apenas do Reino Unido)

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Na sexta-feira, fonte governamental revelou que as viagens não essenciais de e para o Reino Unido vão ser permitidas a partir de segunda-feira, bastando apresentar um teste negativo para a covid-19 realizado nas 72 horas anteriores. Contudo, não é só a estes turistas que Portugal irá abrir portas.

Depois do anúncio de sexta-feira, feito pelo Governo português, de que os britânicos seriam autorizados a voar para Portugal em férias já a partir de segunda-feira, os despachos e resolução do Conselho de Ministros publicados na noite de sexta-feira para sábado alargam mais as nacionalidades que podem viajar para Portugal a partir do dia 17 de maio.

A medida surge em jeito de resposta ao levantamento de restrições por parte do Reino Unido, que colocou Portugal como um dos 12 países ou territórios que integram a lista verde de viagens. A medida abrange ainda grande parte dos 27 Estados-membros da União Europeia, com exceção do Chipre, Croácia, Lituânia, Países Baixos e Suécia.

Além dos passageiros de voos originários dos países que integram a União Europeia e Reino Unido, também os países associados ao Espaço Schengen (Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça) que apresentem uma taxa de incidência de infeção por SARS-CoV-2 inferior a 500 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, podem realizar, a partir do dia 17 de maio, todo o tipo de viagens para Portugal, incluindo viagens não essenciais, acrescenta o ministério da Administração interna num comunicado.

No entanto, o Governo mantém que independentemente do motivo da viagem “as companhias aéreas só devem permitir o embarque dos passageiros de voos com destino ou escala em Portugal continental mediante a apresentação, no momento da partida, de comprovativo de realização de teste molecular por RT-PCR para despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores à hora do embarque”.

As companhias aéreas têm de verificar “a existência do referido teste no momento da partida, sem prejuízo de verificação aleatória, à chegada a território nacional continental, por parte da Polícia de Segurança Pública ou do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)”.

Segundo a TVI, o levantamento de restrições tem sido amplamente antecipado pelo setor do turismo e pelas autoridades portuguesas devido ao peso do mercado britânico, que representa cerca de 20% do número de visitantes ao país.

A TSF noticiou, na quinta-feira, que perante a abertura ao turismo em Portugal, os hotéis e alojamentos locais do Algarve têm tido elevada procura por parte de turistas britânicos, desde que Portugal foi incluído na “lista verde”.

Ana Isabel Moura, ZAP //

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6 Comments

  1. Muito bem! Assim já se pode justificar o aumento de infetados com… A desculpa do costume: novas variantes. Entretanto faz-se dinheiro (turismo) á custa dos portugueses. Mais uma calinada, Costa!

  2. Para alguns “seres-banana”, esta pandemia já acabou. No entanto, já estamos a assistir a um aumento silencioso do número de casos… espero que os desobedientes não se queixem do mal que causaram.

    • É isso! Quando se vê alguém a queixar-se de quanto é injusto as rstrições, não há ninguém que seja capaz de lhe explicar que ele/a também é culpado/a pela necessidade das mesmas restrições. Continua a haver gente que acedita que a pandemia é algo abstrato. Não entendem (ou não querem!) que a pandemia é FEITA pela própria população e, só a população é que pode pará-la. Ainda há quem diga e critique: “Aqueles querem que o confinamento dure para sempre”… NINGUÉM quer que o confinamento dure para sempre (com a exceção dos laboratórios e outros serviços/negócios que lucram com isso)! O que essas pessoas não entendem é que o confinamento deve durar o tempo necessário. Tooooda a gente acha que se deve abrir cedo demais e, depois, queixam-se que os números aumentam outra vez (e ainda dizem… “Não entendemos porquê!”).
      Infelizmente esses “seres-banana” não assim assim tão poucos. Infelizmente são a maioria. O dinheiro é bem mais importante que a saúde…
      Isto é mesmo uma “m****!”

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