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Portugal regista mais quatro mortes e 406 casos de infeção

Tiago Petinga / Lusa

Portugal regista esta sexta-feira mais quatro mortes e 406 novos casos de infeção por covid-19, em relação a quinta-feira, segundo o boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim, desde o início da pandemia até esta sexta-feira registam-se 59.457 casos de infeção confirmados e 1.833 mortes.

Os dados da DGS indicam que as quatro vítimas mortais foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabiliza 30.609 casos (mais 194) e 677 mortos.

Lisboa e Vale do Tejo regista também 406 novos casos reportados  (47,8%).

Recuperaram mais 149 pessoas relativamente a esta quinta-feira, contabilizando-se agora um total de 42.576 recuperados. Há ainda registo de 15.048 casos ativos, mais 253 do que na véspera, de acordo com o boletim da DGS.

A mesma nota dá conta de um total de 339 pacientes internados com covid-19, 40 dos quais em unidades de cuidados intensivos (UCI). O número de internamentos sofreu um (+5), enquanto os pacientes em UCI são agora menos quatro relativamente a quinta-feira.

Na habitual conferência de imprensa, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, disse que agosto foi o mês que apresentou a taxa de positividade de testes mais baixa – 2,8% do total de testes realizados.

A governante sublinhou a tendência de aumento de casos diários verificada nos últimos dias, notando que esta merece atenção das autoridades e dos portugueses. “Não sendo exclusivo do nosso país, no contexto europeu merece preocupação e um reforço do apelo à importância do cumprimento de todas as medidas preventivas”.

“Sempre dissemos que a batalha seria longa”, disse, garantindo que o país está agora melhor preparado para fazer face à pandemia de covid-19.

“O país está hoje mais preparado e mais focado no que deve fazer para combater a pandemia. E o SNS está a preparar-se para um período que sabemos que será complexo. O outono e o inverno serão períodos exigentes, sobretudo para mais vulneráveis”.

ZAP // Lusa

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