Relatório da Comissão Europeia revela que os fundos dispararam de 50% para quase 90% do investimento público, entre o antigo QREN e o Portugal 2020.
Nenhum outro Estado-membro da União Europeia apresenta um rácio de dependência dos fundos europeus tão elevado como o português, segundo o mais recente relatório da Comissão Europeia sobre a coesão.
Segundo o Expresso, a informação consta da mais recente comunicação da Comissão Europeia ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões, relativo ao novo Relatório sobre a Coesão, “A coesão na Europa no horizonte de 2050“.
Quando se confrontam os milhões de euros recebidos ao nível do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), do Fundo Social Europeu (FSE) ou do Fundo de Coesão (FC) com os milhões de euros de investimento público no país, o rácio dispara de cerca de 50% durante o anterior Quadro de Referência Estratégico Nacional para 2007-2013 (QREN), para perto de 90% durante o atual quadro comunitário 2014-2020 (Portugal 2020).
No conjunto dos países menos desenvolvidos da União Europeia, incluindo Portugal, este rácio também subiu, mas somente de 34% para 52%.
“Sem a política de coesão, a redução do investimento público teria sido ainda maior nesses países”, refere a Comissão Europeia, a propósito deste gráfico que compara os fundos com o investimento público de cada Estado-membro.
Em segundo e terceiro lugar, surgem outros dois grandes beneficiários dos fundos, a Croácia e a Lituânia, mas com rácios aquém dos 70%. Seguem-se Eslováquia, Polónia e Bulgária na casa dos 60%.
“A política de coesão reagiu rapidamente à crise da covid-19 ao mobilizar financiamento adicional, ao tornar elegíveis as despesas com a resposta à crise e ao permitir taxas de cofinanciamento mais elevadas”, explica a Comissão Europeia.
“Assim, foi possível ajudar os Estados-membro e as regiões na resposta à crise”, acrescenta o documento.
“Porém, a política de coesão deve agora voltar à sua missão central de reduzir as disparidades regionais e promover o desenvolvimento regional a longo prazo“, acrescenta Bruxelas.
No Twitter, a comissária europeia para a coesão e reformas, Elisa Ferreira, informou que o novo Relatório sobre a Coesão será divulgado a 9 de fevereiro.
How are less developed regions catching up? Are middle income regions converging? Is there a risk of an innovation divide in 🇪🇺?
Take a look at the 8th Cohesion Report to see📊📈trends, challenges & policy options.
When?
🗓️ 9 February
🕙10 am (CET)Stay Tuned ! pic.twitter.com/9lg8gnw0Fr
— Elisa Ferreira (@ElisaFerreiraEC) February 7, 2022
Estão todos os patrões, principalmente os grandes, a espera sempre da mama do estado, mas nunca distribuem os ganhos que têm através dessas ajudas!
Daí a grande diferença entre patrões e empresários!
Quando Existem Empressas Abertas a pressa ,as vezes com 48 h de existencia ,para se candidatarem aos fundos e sao atribuidos ! Aonde para a justiça e a fiscalizaçao !? Assim andaremos sempre a necessitar da Muleta europeia ! preciso umas Bigadas anti corrupçao ,independentes do poder politico