Portugal é meca do “turismo de nascimento”. Casais estrangeiros viajam para ter filhos cá

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Casais de países com sistemas de saúde mais débeis escolhem Portugal para ter os seus filhos. Chamam-lhe “turismo de nascimento”.

“Há casais, oriundos de países asiáticos como a Índia, Paquistão ou Bangladesh que, quando falta um mês para o fim da gravidez, vêm para Portugal, pois os serviços de saúde são melhores do que nos países de origem”, conta uma fonte clínica ao Correio da Manhã.

Portugal é referido com um dos melhores destinos em vários sites internacionais e insere-se num fenómeno crescente na Europa. Dependendo do país e de outras variáveis, os preços, com estadia e cuidados médicos, começam nos 5 mil euros.

Portugal é referido como tendo uma taxa de mortalidade infantil baixa e serviços de saúde com preços acessíveis.

O caso da mulher de nacionalidade indiana que morreu enquanto era transferida do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte-Hospital de Santa Maria (CHULN) para o Hospital São Francisco Xavier, por ausência de vagas no serviço de neonatologia, pode ser um destes casos.

A mulher em questão não falava português ou inglês e não foi fornecida à equipa médica qualquer informação sobre o seu histórico clínico, o que dificultou o seu acompanhamento e tratamento.

Recém-chegada a Portugal, a indiana havia dado entrada no CHULN pelas 02:00, “com cerca de 30 semanas de gravidez” e “sem dados de vigilância”. De acordo com o hospital, a mulher recorreu à urgência por “dificuldade respiratória e tensões arteriais altas”.

“É preciso verificar o contexto global de toda a situação. É um caso complexo e é importante investigar tudo, não só o que aconteceu após a chegada à Urgência de Santa Maria, mas também o antes”, refere Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, em declaração ao Correio da Manhã.

O presidente da Associação Solidariedade Imigrante, Timóteo Macedo, desconhece redes que tragam estrangeiros para ter filhos em Portugal e sugere que “é uma falsa questão para branquear o que aconteceu”.

ZAP //

16 Comments

  1. Assim já sabemos porque é que o “Zé” paga a cada vez mais impostos e o dinheiro nunca chega ou porque certos e determinados serviços de saúde estão a arrebentar pelas costuras quando, supostamente, somos cada vez menos. Solidaridade sim, mas isto é um completo abuso do dinheiro, de todos os que descontam.

    • É isso e a nacionalidade, entre os paquistaneses e indianos, já sabem que em Portugal é mais fácil conseguir nacionalidade do que nos outros países europeus….

      Paga europeu, que a nome da inclusão os políticos vão enchendo os bolsos com associações manhosas.

  2. Sr Timóteo Macedo, a situação não deixa de ser lamentável, mas o que é esquisito. diria esquisitissimo, é o casal de Indicanos, que vivia na Sérvia, ter vindo a Portugal para a criança nascer.
    Talvez porque na Sérvia não darem a nacionalidade a quem lá nasça sem ser de Pais Sérvios, ou porque, em Portugal, basta cá nascer ( de Pais estrangeiros ) para ter a nacionalidade Portuguesa logo, livre circulação pelo espaço Schengen. e facilidades de acesso a outros Países, por ser Português e não Indiano.
    E até criar a possibilidade de naturalização dos progenitores por arrasto.
    Volto a dizer, é lamentável a morte da senhora. Assim como é lamentável que quem cá tenha vindo para “parir” não tenha trazido quaisquer informação clínica sobre o estado de saúde. Ou será que em 8 meses e meio nunca foi observada lá na Sérvia?

  3. Independentemente destes casos, no outro dia fui á Segurança social pedir um atestado para que o condomínio pudesse valer das condições propostas pela lei, fui ás 9h, estava uma fila de mais de 40 pessoas , Africanos, ciganos, chineses, indianos e sei lá, mais o quê… deram-me uma senha e eram 12h e ainda lá estava… desisti.
    Andei 38 anos a trabalhar e a descontar para a segurança social, para agora estes que nunca descontaram nada “chupem” o meu dinheiro.
    Resta informar que não sou racista (levei a minha filha ao altar, para casar com um angolano (trabalhador).

  4. Mais uma “REDE” a funcionar. São imigrantes que chegam às praias algarvias fresquíssimos, depois de virem a “remar” de Marrocos. Agora são imigrantes que vem parir a Portugal de borla.
    Fechem o SEF de uma ver por todas. Assim entra toda a gente entra e sem chatices. Os portugueses que se lixem.

  5. A ” culpa ” , não é das que escolhem este (Paraiso) para dar a luz . Perguntem ao Costa o porquê destas situações , Ele sabe ! e não é por pura (Caridade Cristã) que se abre a porta a tudo e a todos !

  6. O nosso governo não quer saber dos Portugueses, quer é dinheiro e nós andamos a pagar o nascimentos de estrangeiros a prata da casa que se lixe, cada vez penso mais… todos dizem que Portugal não vale nada, mas afinal somos bons, é pena é não o sermos para nós próprios.

  7. Será que o Sr. Timóteo Macedo paga impostos?
    Solidariedade, sim. Abuso, não!.
    isto são redes criminosas a funcionar e o zé povinho português a pagar.
    É apresentar a conta ao progenitor.
    Se fosse nos EUA ou pagava ou não teria assistência médica.
    Por que razão este casal veio da Sérvia quando a gravidez estava a terminar, pondo até em risco a vida da mãe ( que tragicamente acabou por falacer) e do nascituro?
    Aqui há gato e é preciso cortar o mal pela raíz. Caso contrário, as nossas maternidades vão ficar inundadas com idênticas situações pondo em risco as gravidas nacionais.
    Pode ser que o Sr. Timóteo tenha alguma situação semelhante na família e que seja prejudicada no atendimento.
    Aí o caso muda de figura.

  8. Dai as mãos e partilhai com o próximo. O mundo é de todos e para todos. Somos todos filhos de um mesmo pai. Respeitai o irmão. Amém

  9. Pois é ,Sr Timóteo Macedo, parece-me que o Sr tem 2 pesos e 2 medidas, e que também tem que ser investigado, pois se a situação se verifica (turismo de facilidade de nascimentos), quem sabe … você saiba algo sobre isso ? ou não ?

  10. Esta situação é simplesmente revoltante. Uma mulher portuguesa que, ao longo da vida sempre fez descontos, pretende uma consulta de ginecologia, etc. num hospital e não acontece nada. Simplesmente, não há médicos ginecologistas ou outras especialidades disponíveis. E estas mulheres prenhas que decidem vir desovar neste país são atendidas de braços abertos pelas equipas médicas…. alguma coisa está mal….
    Estas situações apenas criam revolta e ódio por parte dos cidadãos portugueses que sempre aqui viveram. Essa gente que volte para o seu país de origem, aonde fizeram os filhos e sejam lá assistidas. Se fosse ao contrário, tais países batiam com a porta na cara aos portugueses.

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