Portugal foi o país da OCDE que mais aumentou a carga fiscal sobre o trabalho em 2013, depois do “enorme” aumento de impostos decidido pelo ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
De acordo com um relatório hoje divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal teve no ano passado um aumento de 3,5 pontos percentuais, quando o crescimento médio dos 34 países se situou nos 0,2 pontos.
Em 2013, Portugal atingiu uma carga fiscal sobre os salários de 41,1%, acima da média dos 34 países, que ficou nos 35,9%, depois da introdução da sobretaxa de IRS e da diminuição dos escalões.
Na prática, isto significa que mais de 40% do salário bruto de um português, a ganhar um ordenado médio, serve para pagar impostos ou contribuições para a segurança social.
/Lusa
Refletindo sobre isto e sobre as noticias da isenção fiscal para reformados de outros países europeus assim como dos 700 euros mensais para miudos que não estudam nem trabalham (como isso me dava jeito quando era mais novo) e os RSIs, a conclusão é fácil de tirar. Em Portugal não compensa trabalhar. É ir trabalhar pra fora e depois vir pra cá curtir a reforma e os serviços pagos plos impostos dos poucos tótós (como eu), que vão pagando para os outros.