Quem acha que a cultura nacional é superior à dos outros: portugueses longe de gregos ou russos, mas acima de espanhóis ou franceses.
Patriotismo: um sentimento de pertença, de orgulho, de defesa do país onde vive ou nasceu. Ou até de estar pronto para servir esse país.
Isso reflecte-se, entre outros aspectos, na exaltação da cultura nacional, incluindo história, desporto, gastronomia, comportamento da sociedade ou a própria cultura.
Na Península Ibérica, numa amizade/rivalidade histórica entre Portugal e Espanha, ficamos sempre com a sensação de que os espanhóis defendem mais o país do que nós.
Muitos pensam logo na televisão, por exemplo: praticamente nada é transmitido noutras línguas; tudo é traduzido porque o castelhano é que interessa.
Um estudo, de há uns anos, colocava Espanha no 15.º lugar dos países com maior orgulho nacional; à frente de Portugal, 20.º classificado.
Mas convém não esquecer um aspecto essencial: a Espanha tem uma população muito dividida. Há galegos, bascos, catalães, andaluzes… Cada um pensa que a sua região é que é uma nação, uma pátria.
Basta atravessar a fronteira a Norte, no Minho, e lemos logo “Isto nom é Espanha” em alguns muros da Galiza.
Em Portugal a união é outra, nesse aspecto. Por isso, não será de admirar o gráfico partilhado neste sábado pelo professor Nelson Zagalo.
Os números do Pew Research Center contabilizaram entrevistas realizadas em 34 países da Europa ao longo de três anos, entre 2015 e 2017.
Mostram que 47% dos portugueses acham que a cultura portuguesa é superior à dos outros países.
É mais do dobro da percentagem dos espanhóis (20%) e superior à dos franceses (36%), que costumamos associar a um chauvinismo constante.
Mas Portugal não é líder. Há vários países mais patrióticos: a líder é a Grécia, com 89% de gregos a acharem a sua cultura superior.
Numa clara divisão Oeste-Este da Europa, seguem-se Geórgia (85%), Arménia (84%), Rússia e Bulgária (69%) cada.
Olhando para a percentagem mais baixa da Europa é a de… Espanha. Nenhum país ficou abaixo dos já mencionados 20%.
Lá no fundo estão também Bélgica e Estónia (23%), Suécia (26%) e Países Baixos (31%).
Por curiosidade, Portugal tem uma percentagem igual à de Itália e Áustria; e quase igual a Reino Unido, Hungria e Alemanha.
Não foram revelados dados de Eslovénia, Montenegro, Albânia, Macedónia do Norte, Kosovo e Turquia.
Cada vez menos.. este estado misandrico não merece o interesse ou apoio dos homens, as mulheres que o defendam uma vez que só elas interessam…
Mentira, eu lido com espanhóis e eles defendem muito mais o país deles e tentam comprar o que é deles. O quanto nos tentam enganar!!!!?