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Portugal é o 10.º país mais democrático do mundo

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António Cotrim / Lusa

Portugal está no top 10 das melhores democracias a nível mundial, no que diz respeito aos direitos e liberdades da população. A lista é liderada pela Noruega.

O Relatório da Democracia de 2018, o segundo relatório anual do projeto Variedade da Democracia, colocou Portugal em 10.º lugar na lista das melhores democracias a nível mundial. O estudo foi realizado por uma rede global de investigadores e tem como objetivo avaliar as democracias existentes em 201 países.

De acordo com o SOL, Portugal surge atrás da Noruega – que lidera a lista –, da Suécia, Estónia, Suíça, Dinamarca, Costa Rica, Finlândia, Austrália e Nova Zelândia no que toca ao índice das democracias liberais. Neste ponto, é avaliada a democracia formal e os direitos e liberdades da população.

Já no que diz respeito aos indicadores eleitorais, de liberdades e igualdades sociais, Portugal desce um lugar, ocupando a 11.ª posição. Ainda assim, a nossa pior prestação é referente à participação política. Aqui, Portugal desce para o 38.º lugar da tabela.

Tiago Fernandes, coordenador do projeto Variedade da Democracia para a Europa do Sul, explica ao jornal Público, que o nosso país “é um dos países em contra-tendência, já que a tendência mundial dos últimos 8,10 anos tem sido, não necessariamente de reversão, mas de alguma erosão da democracia, mesmo em democracias estabelecidas”.

“Não só os países que não eram democráticos se tornaram mais autoritários – Rússia, Turquia -, como democracias consolidadas como o Brasil conhecerem deteriorações”, continua.

Os resultados foram obtidos a partir de um questionário feito a cerca de 250 cientistas e peritos, nacionais e internacionais.

ZAP //

19 Comments

  1. 10º lugar com os dados fornecidos pela geringonça!
    Basta ver o nível de corrupção, o estado da justiça e a ausência de protecção aos cidadãos para Portugal passar a país de terceiro mundo, tipo república das bananas !

    • És um gajo esperto. Sabes lá o que é um país de 3º mundo… até choravas baba e ranho. Aqui tens a tua casa, o teu carro (ou 2 ou 3), um mês de férias e internet para escreveres bacoradas em comentários… e andas tranquilamente na rua sem levares um tiro nessa cabeça esperta. Acho que tu até tens mais do que mereces!
      Não estou a defender os políticos que temos (também não gosto do que fazem e como o fazem) nem o próprio sistema, mas a verdade é que mesmo com todas essas injustiças este não é um país de 3º mundo, e penso que essa é uma afirmação nojenta, semelhante ás de quem diz constantemente que o tempo de salazar devia voltar… cambada de burros que não dão valor ás liberdades e facilidades que têm.
      Na volta és daqueles grevistas, que ainda acham que as regalias que têm são poucas, principalmente na função pública… E o povo a pagar, vergonha. Mas mesmo assim: país de 3º mundo? Vai para um de 1º mundo então, vai para os eua, terra de sonhos e oportunidades… lá tens o teu sistema politico perfeito.

      • Caro António,
        Concordo com o diz relativamente ao nosso País, embora me pareça que não esteja a falar propriamente de Democracia.
        Só discordo, e frontalmente, quando se refere a regalias «principalmente na função pública».

      • Sérgio,
        no primeiro ponto, efetivamente não me estou a referir especificamente à questão da democracia, estava a referir-me especificamente ao comentário inicial, que mencionava um país de 3º mundo (e não a questão politica).
        Relativamente ao comentário sobre a função pública, possivelmente acabou por ser um pouco fora do contexto, e de qualquer forma estava a generalizar, pois sei perfeitamente que a maioria dos trabalhadores da função pública até serão mal remunerados para as funções que exercem, mas sejamos claros, muitas vezes não é só o ordenado que conta, e sabemos que existem outros benefícios (pelo menos para alguns) e que os trabalhadores do privado normalmente não têm, e ainda assim continuam a exigir mais e mais enquanto o país assiste… eu como contribuinte, custa-me a aceitar que em muitas situações (e com direito a greves por exemplo) se exija tanto e com tanta intransigência, sem pensar que o resto do povo está a alimentar todos esses esforços enquanto nos seus trabalhos têm de aguentar apenas com o que o patrão decide pagar, normalmente muito pouco.

      • António,
        O bom senso aconselha a não discordarmos do seu comentário.
        O primeiro parágrafo está mais que justificado.
        O segundo, não deixa de fazer sentido, mas, como geralmente acontece, tende a “meter toda a gente no mesmo saco”, o que não facilita a legibilidade da ideia que se pretenda transmitir e que até pode estar certa.
        Digo isto porque geralmente se confunde o conceito de funcionário público com o trabalhador que é pago com dinheiros públicos. E se é verdade que aqueles como estes não deixam de ser pagos com o dinheiro de todos nós, há que ter em conta a distinção entre as diferentes entidades ou “sub-entidades” patronais a que estão afectos. Daí que me pareça ser de distinguir os funcionários dos municípios, das empresas públicas, e de mais um ou outro organismo autónomo e sobretudo os de nomeação política dos funcionários dependentes directamente da Administração Central e sua extensões ao longo do País.
        São sobretudo estes últimos (mas nem sempre e/ou não só) que procuro “defender” quando me parece ou constato estarem a ser injustamente denegridos, o que, acrescento, a meu ver não acontece no comentário do António.
        Mas neste seu comentário há uma afirmação, muito comum, sobre benefícios — «e sabemos que existem outros benefícios (pelo menos para alguns) e que os trabalhadores do privado normalmente não têm» –, que me obriga a perguntar-lhe: que benefícios?
        Faço a pergunta por me parecer que, pelo menos os funcionários a que me refiro, não beneficiam de quaisquer prerrogativas para além de terem trabalho e de, na maior parte dos casos, trabalho em excesso.
        Para terminar, uma pequena nota: como sempre aconteceu, acontece e acontecerá, no mundo do trabalho, seja no sector privado seja no sector público, há e haverá profissionais excelentes, bons e medíocres. E em meu entender, as categorias ou lugares que ocupam nem sempre estão de acordo com as capacidades e competência de quem os preenche. A culpa não é dos trabalhadores, mas de quem os concursa ou seleciona.

      • Esta com o papo cheio ó triste! Se calhar era um dos que com a pré-bancarrota do PS andava na rua a gritar que eramos um país do 3º mundo! Agora como deve estar a mara e não deve ser pouco, canta de galo! A nível de democracia devemos estar pior que muitos países de terceiro mundo, basta ler comentários, vómitos, como o seu e os da sua igualha!

      • Nota-se que a inteligência é uma coisa que “não te assiste”..
        Titulo da notícia: “Portugal é o 10.º país mais democrático do mundo”
        Comentário do “iluminado”: “A nível de democracia devemos estar pior que muitos países de terceiro mundo”
        Afinal em que ficamos?!
        Acreditamos num relatório internacional realizado por investigadores a 201 países ou em comentários de brutos apalermados que pensam que o país é tudo gente da sua laia?!

      • João, uma vez que não percebeu a minha resposta ao comentário inicial, esclareço que em lado nenhum me referi á democracia (nem para o bem, nem para o mal), pois fiz uma observação especificamente a um comentário que mencionava Portugal como um país de 3º mundo. E pelas palavras que utilizei (talvez até um pouco exageradas) penso que ficou bem clara a minha posição sobre essa ideia. Por isso muito me surpreende quando refere que eu “andava na rua a gritar que eramos um país do 3º mundo!”… de onde surgiu isso? da vontade de “vomitar” algo que lhe caiu mal?? E fique sabendo que eu nunca fui gritar para a rua para nada, nem tenho qualquer preferência política, absolutamente zero.
        Ah, e não estou com o papo cheio, nem canto de galo. De certeza que tenho um rendimento muito inferior ao seu, dinheiro tenho muito pouco, mas vivo com esse pouco e não devo um cêntimo a ninguém, e mais importante que isso, faço o que gosto, e você? eu sou feliz, mesmo sem um carro de gama alta, mesmo sem uma vivenda, mesmo sem nunca ter tempo para férias… e você? também pode dizer o mesmo ou é explorado por uma empresa (como eu já fui durante muitos anos), e vai continuar eternamente nesse sistema, pensando no que a sua vida poderia ter sido?
        O seu comentário é o do típico imbecil, frustrado com a bosta de vida que tem, consumido pela raiva de não estar “bem” na vida (seja lá o que isso signifique para si), e apontar armas àqueles que estão melhor que você por direito próprio, possivelmente porque até são mais inteligentes ou têm coragem de arriscar em mudar de vida. Aposto que não pode ver um mercedes passar por si que já acha que deve ser um fdp que se julga mais que os outros que vai ao volante… pois, típico… é o típico português, frustrados com a merda de vida, mas que para mudar isso pensa que falar mal de tudo e de todos vais resolver o seu próprio problema…

      • Oh António… comenta , comenta…faz como eu.
        Mas não te ponhas a dar palpites sobre a minha vida privada de que nada conheces.
        “Sabes lá o que é um país de 3º mundo… ”
        … tens a certeza que não conheço ?
        Pois é. Não sabes nada !

  2. esse eu sobre a noticia dos professores serem bem pagos, diz que o relatório está errado, pois claro não lhe sabe bem, mas este relatório como não mostra o tipo de nível da sua lai é então é verdadeiro, pobre bicho, que só sabe falar de escrita e na hora da verdade mostra o que é

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