A imprensa internacional realça a boa prestação do FC Porto e o golo de bandeira de Taremi, que acabou por se revelar insuficiente para dar continuidade às aspirações portistas.
O FC Porto está fora da Liga dos Campeões. A vitória por 0-1, esta terça-feira, foi insuficiente para recuperar do desaire sofrido na primeira mão dos quartos de final, em que os ‘dragões’ perderam 0-2 com o Chelsea.
Para a memória ficou o golo de Mehdi Taremi, já perto do apito final da partida. Naquele que foi um verdadeiro momento de inspiração, o avançado iraniano do FC Porto finalizou com um atlético pontapé de bicicleta que fez a bola entrar junto ao ângulo. O guarda-redes Edouard Mendy nada pôde fazer para travar a trajetória da bola.
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Ainda que a competição não tenha acabado, muitos já o classificam como o melhor golo da Liga dos Campeões desta temporada. Há ainda quem arrisque pedir o prémio Puskas para o iraniano.
Um pouco por todo o mundo, as reações ao golo e à exibição do FC Porto nas duas mãos dos ‘quartos’ foram-se replicando pela imprensa internacional.
O jornal The Guardian, talvez por ser britânico, foi o mais conformado com o resultado da eliminatória, escrevendo que “apenas muito ocasionalmente o FC Porto ameaçou” e que, ontem, o Chelsea “controlou o tempo todo”.
Por sua vez, o jornal espanhol Marca escreve que o Chelsea “passa às meias sem brilho”, salientando a prestação de um FC Porto “digno”.
Em Itália, a Gazzetta dello Sport destaca que “o muro do Chelsea destruiu as esperanças portuguesas” e que só quebrou quando Taremi “marcou um inútil golo de bandeira”.
O L’Équipe considera que a equipa portuguesa foi “dominante” e que “lamenta a falta de eficiência em Sevilha”.
Já na Alemanha, o Bild salienta que os azuis e brancos impuseram a primeira derrota e o primeiro golo sofrido na Champions na era de Tuchel.
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Na zona de entrevistas rápidas após o jogo, Sérgio Conceição destacou a boa exibição do FC Porto nas duas mãos.
“Nestes 180 minutos, criámos mais situações de golo, criámos mais perigo e fomos mais equipa. Não tenho a menor dúvida. Por isso, a frustração é grande. Não se pode prever o que um ou outro jogador no lugar de outro poderia fazer no jogo. Temos de ter consciência de que estamos a disputar a melhor prova de clubes do mundo e está reduzida a grandíssimas equipas. Temos de estar orgulhosos. Arrisco-me a dizer que foi dos melhores jogos que nós, como equipa, fizemos na Liga dos Campeões, ou até mesmo o melhor”, disse o treinador portista.
Além disso, Conceição falou ainda sobre os ânimos exaltados com Thomas Tuchel, acusando o técnico germânico de o insultar.
“O meu inglês não é perfeito. Não adianta estar aqui a falar disso. Não houve troca de palavras, estive concentrado no jogo, não sei o porquê da reação. Ouvi alguns insultos, já passou. A minha irritação final tem a ver com isso. Não lhe dirigi a palavra durante o jogo e não olhei para o banco deles. Estava preocupado com o jogo e com aquilo que estávamos a fazer”, disse o técnico azul e branco.
Na voz do Sérgio Pedreiro Conceição, os outros é que sempre o insultam. Mas tanto faz ser cá como no estrangeiro. Este gajo é um caso irreparável de falta de educação. Tem todo o ar de político vigário.
Mais um ressabiado da luz. Olha que o teu tem muito mais educação.
Duas equipas que nem da Liga Europa pareciam. Que pobreza de jogo. Quase que adormeci a ver aquela miséria. E diz este artolas Conceição que foi um grande jogo da sua equipa. Se assim é, então o Porto está de rastos.
…apenas e só quanto ao título da notícia, que não é bem assim. Não considero que tenha sido um golo inútil. Uma vitória são 3 pontos, e ainda o respectivo prémio… de 2,7 milhões (?)…
Permito-me corrigir: de rastos está o futebol português, o FCP até conseguiu disfarçar bem. Quem olha para a classificação da Liga e vê uma equipa medíocre como a do Sporting, com seis e 10 pontos de avanço para FCP e SLB, respectivamente, só não vê a decadência com uma venda metálica. Não me esqueci, o SCP foi afastado da Liga Europa, com goleada caseira, por uma não menos medíocre equipa austríaca, não foi há tanto tempo assim. O futebol português ainda não bateu no fundo, mas não está muito degraus acima.