A hipótese de o Porto receber a final da Liga dos Campeões começa a ganhar força, após a reunião entre a UEFA e o Governo britânico não ter corrido de feição.
Londres era a opção favorita da UEFA para receber a final da Liga dos Campeões, mas a reunião com o Governo britânico sobre a possibilidade de levantar o período de quarentena para quem não chegue de países que estão na lista verde poderá impossibilitar a realização do jogo em Wembley.
A UEFA terá pedido aos responsáveis britânicos para levantar o período de quarentena para membros do staff, convidados, patrocinadores e imprensa que estarão presentes no jogo, algo que não terá sido atendido, escreve a Tribuna Expresso.
A final da Liga dos Campeões estava agendada para 29 de maio no Estádio Olímpico de Ataturk, em Istambul, Turquia. No entanto, devido ao confinamento que o país enfrenta, que impede a ida de adeptos ao estádio, a UEFA está a ponderar escolher outra cidade para receber a final da competição.
Desta forma, a hipótese de o Porto acolher o derradeiro encontro começa a ganhar força, escreve a Associated Press.
As garantias portuguesas de que era possível organizar o evento mesmo com uma janela de tempo reduzida era outra das razões para deixar o Porto bem colocado na corrida, escreveu o The New York Times, no domingo.
A decisão significaria retirar o jogo de Istambul pelo segundo ano consecutivo. No ano passado, a final foi disputada em Lisboa.
A UEFA adiou para esta terça-feira a escolha do palco da final da Champions. Caso não chegue a acordo com o Governo britânico, há uma forte possibilidade de a UEFA anunciar a cidade do Porto como a sua escolha.
A final da competição disputa-se entre dois clubes ingleses, Chelsea e Manchester City.
