O governo da Polónia alega que o país foi a primeira vítima da guerra, nunca tendo sido totalmente compensado pela Alemanha.
Após décadas a ameaçar com a possibilidade, a Polónia decidiu finalmente avançar com um pedido oficial à Alemanha para que o país pague o equivalente a 1,3 biliões de euros em indemnizações pelos danos causados a propósito da ocupação nazi durante a II Guerra Mundial. Zbigniew Rau, ministra dos Negócios Estrangeiros polaca, foi a responsável por assinar a nota, a qual deverá entregar a Annalena Baerbock, no âmbito de uma conferência que se realiza em Varsóvia.
De acordo com a responsável polaca, a nota pretende mostrar que os dois lados devem agir “sem demora” em relação aos efeitos da ocupação alemã de forma “duradoura e complexa, além de jurídica e materialmente vinculativa”. Neste grupo incluem-se as reparações alemãs, assim como as obras de arte, arquivos e depósitos bancários saqueados.
Varsóvia entende que Berlim se deveria esforçar por dar a conhecer a “verdadeira” imagem da guerra e os efeitos causados. Neste sentido, defende ainda que o pagamento das indemnizações irá fortalecer as relações bilaterais através da verdade e da justiça, para além de permitir que a sociedade polaca encerre um doloroso capítulo do passado.
O governo da Polónia alega que o país foi a primeira vítima da guerra, nunca tendo sido totalmente compensado pela Alemanha. No início do mês, foi ainda apresentado um extenso relatório sobre os danos causados ao país no contexto da invasão e da guerra, avaliados em 1,3 biliões de euros.
Portugal vai fazer o mesmo a:
– Itália pelo domínio romano
– Países Árabes pelo domínio do nosso território durante vários séculos
– Espanha pela era dos Filipes
– França pelas invasões napoleónicas
A seguir vêm os seguintes países pedir indemnizações a Portugal: Bahrein, Irão, Barbados, Brasil (até hoje pedem o ouro de volta, apesar de a maior parte ter ficado lá, que a malta fugia ao pagamento de impostos ainda mais que agora), Angola, Cabo Verde, Sri Lanka, Uruguai, Gana, Bangladexe, Guiné Equatorial, Guiana Francesa, Guiné-Bissau, Índia, Indonésia, Canadá, China, Malaca, Maldivas, Marrocos, Omã, Quénia, Moçambique, Japão, Tanzânia, São Tomé e Príncipe, Mianmar, Iémen, Timor-Leste e Senegal.