Saem o cascalho e a brita, entram os pneus velhos. Técnica desenvolvida na Austrália traz, agora, resultados 100% satisfatórios.
Pesquisadores da Universidade RMIT, na Austrália, especializada em estudos sobre novas tecnologias, desenvolveram técnica que possibilita substituir 100% dos agregados convencionais usados na produção de betão – como o cascalho e a brita – por pneus que já não têm mais utilidade.
A possibilidade já vinha a ser testada há anos por pesquisadores de todo o mundo, mas nunca com resultados 100% satisfatórios e sempre utilizando apenas fragmentos dos pneus velhos.
Agora, com a nova técnica desenvolvida pelos engenheiros da Universidade RMIT, as dificuldades do processo foram superadas e os pneus velhos ainda podem ser usados integralmente na produção, que basicamente consiste em utilizar moldes húmidos de fundição para comprimir a borracha grossa dos pneus e transformá-la numa espécie de betão fresco – só que sem os agregados convencionais.
Além de baixar o custo do betão, a inovação também impacta muito menos o meio ambiente, já que dispensa a extração de recursos naturais, como a brita e o cascalho, usados na fabricação do betão convencional e ainda oferece uma solução para o desafio do descarte de pneus velhos.
Somente no Brasil, cerca de 90 milhões de pneus são descartados por ano. A grande maioria fica abandonada nas ruas, sendo inclusive foco de insetos causadores de doenças como a dengue. O restante, mesmo em aterros sanitários, ocupa muito espaço, libera toxinas que contaminam os lençóis freáticos e, muitas vezes, é queimado, liberando gases extremamente tóxicos na atmosfera.
Com a nova técnica que usa os pneus velhos como matéria-prima, todos esses problemas ambientais podem estar com os dias contados, já que procura por cimento no mundo é o que não falta!
Mas os pesquisadores alertam: ainda estão a ser feitos testes. Por isso, por enquanto, o mais indicado é usar o cimento sustentável de pneus velhos para fins não-estruturais. Ou seja, nada de subir prédios ou casas com ele. Mas a pavimentação de ruas e a construção de calçadas, por exemplo, já está liberada!
Correção linguística do texto da notícia,
Boa tarde, agradecia que os senhores jornalistas ,antes de publicarem uma notícia, tivessem cuidado em corrigir eventuais erros; neste caso, suspeito que tenham utilizado um tradutor automático, e por descuido traduziram para português do Brasil: concreto é a palavra portuguesa do Brasi que significa betão, esta sim uma palavra portuguesa de Portugal
Boa tarde.
Não houve tradutor automático mas sim, houve adaptação de português do Brasil para português de Portugal.
Em cinco conversões de “concreto” para “betão” – incluindo no título – falhou-nos uma.
Agora também essa foi convertida.
Obrigado.
Isto só em Países Civilizados e evoluídos.