A famosa revista masculina das coelhinhas provocantes, lançada em 1953 com a atriz Marilyn Monroe na capa, anunciou que vai deixar de publicar fotografias de mulheres nuas e optar apenas pelas poses provocantes.
A decisão foi tomada após uma reunião com o fundador da revista, Hugh Hefner, na qual se verificou que, com o desenvolvimento da indústria pornográfica, a revista, que chegou a vender 5,6 milhões de cópias em 1975, já não ultrapassa as 800 mil.
No entanto, o diretor da Playboy, Scott Flanders, avançou que a revista continuará a publicar fotografias de mulheres, mas apenas em poses provocantes.
A revista norte-americana pretende assim alargar o seu público-alvo, passando a dirigir-se também aos adolescentes, à faixa etária com 13 anos ou mais.
A Playboy, que foi a primeira a quebrar o tabu de publicar fotografias de mulheres nuas, já tinha removido, em 2014, todas as fotografias do seu site.
Apesar de ser conhecida, principalmente, pela imagem da mulher, a revista publicou, ao longo dos anos, entrevistas com grandes figuras da história.
Foi na Playboy que Martin Luther King disse que “a América é hoje uma nação muito doente” e que o então futuro Presidente Jimmy Carter reconheceu ter desejado outras mulheres.
Pelas páginas da revista, com fotografias assinadas por nomes como Helmut Newton e Annie Leibovitz, passaram várias celebridades, desde as atrizes Kim Basinger, Sharon Stone ou Drew Barrymore até à cantora Madonna.
/Lusa
como está a chegar o inverno até se compreende….