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PJ segue pista como causa da derrocada que matou jovem grávida e o namorado

Hugo Delgado/LUSA

Deslizamento de terra em Palmeira de Faro, Esposende

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as causas do deslizamento de terras que matou um casal jovem, com a mulher grávida, em Esposende. Estão em causa suspeitas quanto a eventuais “movimentações de terras” no Verão.

Susana Gonçalves e Fábio David, ambos com 22 anos, estavam a dormir no quarto da residência da casa da mãe dela quando um deslizamento de terras atingiu a habitação. As grandes pedras que se soltaram e que atingiram a residência provocaram-lhes a morte imediata.

A PJ está, agora, a investigar o que pode ter originado esta derrocada em Palmeira de Faro, no concelho de Esposende.

A investigação terá em conta “movimentações de terras” que aconteceram num terreno próximo da casa durante o Verão, conforme avança a SIC. Há suspeitas de que podem ter contribuído para o deslizamento de terras.

Os dois jovens estavam no primeiro andar da habitação. Na casa também se encontravam a mãe de Susana Gonçalves e o seu companheiro, bem como os dois irmãos da vítima, de 2 e 12 anos. Apenas o jovem casal de namorados foi atingido, tendo os restantes habitantes escapado ilesos.

Susana Gonçalves era recém-licenciada em Enfermagem pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo e estava grávida de seis meses, segundo avançam o Porto Canal e o Correio da Manhã.

Os corpos dos dois jovens só foram retirados dos escombros 12 horas depois do acidente, por receios de que pudesse haver mais deslizamentos de terra.

Entretanto, os residentes das habitações vizinhas foram retirados das suas casas por uma questão de precaução.

A Câmara de Esposende já veio notar que a casa atingida era “uma habitação licenciada, inserida numa operação de loteamento datada de 1994″, e com “autorização de utilização“.

“O processo de licenciamento desta habitação decorreu com normalidade, desconhecendo-se a existência de qualquer reclamação apresentada pelo proprietário desta habitação quanto a eventuais situações que pudessem pôr em perigo a mesma”, aponta ainda a autarquia.

ZAP //

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