O ministro da Saúde Manuel Pizarro acredita na “deontologia” dos médicos para manter urgências a funcionar. O bastonário da Ordem dos Médicos concorda que resolução do problema das urgências “está acima do próprio ministério”.
Está agendada para esta quarta-feira uma reunião entre o ministro da Saúde Manuel Pizarro e o bastonário da Ordem dos Médicos Carlos Cortes.
Em debate vão estar o (mau) funcionamento das urgências, em grande parte dos hospitais do país, e a recusa dos médicos em trabalhar além do limite anual suplementar de 150 horas previsto na lei.
Em declarações ao jornal Público, Manuel Pizarro disse compreender que as horas extraordinárias sejam muito penosas para os profissionais.
“Tenho consciência da insatisfação com que muitos médicos hoje vivem as condições de exercício da sua atividade profissional. E tenho consciência de que tenho que ser capaz de inverter essa situação em diálogo”, frisou o ministro.
Apesar da “consciência”, Pizarro deu a entender que – no seu ponto de vista – o (bom) funcionamento dos serviços de urgência é da responsabilidade da “deontologia” de casa médico.
“Confio na altíssima diferenciação dos médicos e isto não pode chegar ao ponto de colocar em causa a vida e a saúde dos portugueses”, atirou.
“Foi sempre assim”
Esta segunda-feira, Manuel Pizarro disse que as urgências só funcionam porque há médicos dispostos a trabalhar mais do que o suposto: “foi sempre assim”.
“Nos últimos 44 anos, desde que existe Serviço Nacional de Saúde, só foi possível que as urgências funcionassem porque os médicos aceitaram fazer um número muito elevado de horas extraordinárias”, disse, citado pela agência Lusa.
O ministro acrescentou que tais serviços funcionaram sempre “na base da boa vontade dos médicos que aceitavam fazer horas extraordinárias em quantidades muito significativas e, desse ponto de vista, não há nenhuma mudança”.
O bastonário da Ordem dos Médicos corroborou a teoria de que este é um problema que “está além e está acima do próprio Ministério da Saúde”.
“O serviço de urgência em Portugal sobrevive, fundamentalmente e erradamente, à conta de horas extraordinárias”, considerou Carlos Cortes, em declarações ao Jornal de Notícias.
“O que deveria ser feito era o ministério da saúde tentar fixar e manter médicos no SNS para poder dar as várias respostas. Erradamente, aquilo que tem sido feito é carregar ainda mais sobre os médicos que estão no SNS”, acrescentou.
A Ordem dos Médicos teme que, nos próximos meses, 25 hospitais deixem de assegurar vários serviços.
Neste momento, já há seis hospitais com constrangimentos graves nas urgências.
É preciso obrigar todos os funcionários do Estado, de todos os Sectores Públicos, desde o topo até à base da cadeia hierárquica, a declarar se colaboraram/pertenceram ou se colaboram/pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas, Opus Dei, etc.), depois de identificados terão de sair, os despedimentos têm de ser implementados, e proibir os sindicatos e a actividade sindical na Função Pública (FP).
Quantos óbitos por falta de atendimento Medico de qualidade e atempadamente feito , serão precisos ! ……Será que a Saúde e a Vida tem menos valor que un eletrodoméstico ? . Quem será responsabilizado en caso de morte por falta de assistência Medica ?
E já agora também saber qual a cor clubista, não?
Felizmente que o tempo da ditadura já vai longe e que pessoas como o autor deste comentário são uma raridade no nosso País!
Diria ainda mais, exumar o Salazar e colocá-lo outra vez na cadeira.