A investigação foca-se numa alegada troca de mensagens entre a Presidente da Comissão Europeia e o CEO da Pfizer no âmbito do acordo de 2021 para a compra de vacinas para a covid-19.
A Procuradora Europeia está a investigar suspeitas de trocas de favores entre o CEO da gigante farmacêutica Pfizer, Albert Bourla, e Ursula von der Leyen, a Presidente da Comissão Europeia.
De acordo com documentos obtidos pelo Politico, o processo arrancou no início de 2023 na cidade belga de Liège, no seguimento de uma queixa feita pelo lobista Frédéric Baldan, que tem ligações ao grupo anti-vacinação Bon Sens.
A queixa foi corroborada pelos Governos da Hungria e da Polónia — desde então, a Polónia retirou a queixa no seguimento da mudança do seu Governo. Recorde-se que tanto a Hungria como a Polónia também estão a ser processadas pela Pfizer por falhas nos pagamentos após a interrupção das entregas, citando o excesso de oferta e as dificuldades financeiras causadas pela guerra na Ucrânia.
A queixa de Baldan refere uma alegada troca de mensagens entre von der Leyen e Bourla no âmbito do acordo para a compra de vacinas contra a covid-19, que ultrapassou os 20 mil milhões de euros.
Os documentos da acusação referem que a Presidente da Comissão terá “interferido nas funções públicas” de forma corrupta e com conflitos de interesse e que terá ainda destruído SMS incriminatórios. Apesar da investigação, até ao momento ninguém foi formalmente acusado no processo.
O The New York Times, que foi o primeiro órgão a noticiar esta troca de mensagens, avançou também com um processo contra a Comissão Europeia devido à sua recusa em revelar o conteúdo das mensagens ou sequer confirmar a sua existência.
A revelação de que o caso — apelidado de “Pfizergate” — está agora nas mãos da Procuradoria Europeia surge numa altura delicada para von der Leyen, que já anunciou a sua candidatura a um segundo mandato à frente da Comissão. A sua possível reeleição ficará nas mãos do Parlamento Europeu que sair das eleições europeias de Junho.
Até agora, von der Leyen tem evitado comentar publicamente o caso. Numa resposta ao Politico, a Presidente da Comissão Europeia garantiu que “tudo o que era necessário sobre isso foi dito e trocado”.
Só corrupção VERGONHA, e não é só em Portugal….
As vacinas mRNA – como as da Pfeizer e da Moderna – não são seguras e não devem ser utilizadas, havendo outras que não têm os mesmos riscos. Porque em Portugal se impôs o uso da vacina da Pfeizer, sem alternativas, fui obrigado a prescindir de me vacinar. Calculo que a preferência por essa vacina em Portugal possa ter alguma coisa a ver com este caso de corrupção na UE.
Mas qual é a surpresa?
Foi o golpe do milénio… até inventarem o próximo , claro.
Para além do crime de lesa-humanidade
Muito bem!