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Pensilvânia certifica vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais

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As autoridades da Pensilvânia certificaram, esta terça-feira, a vitória do democrata naquele estado nas eleições presidenciais norte-americanas.

Na sua conta do Twitter, o governador local, o democrata Tom Wolf, escreveu que o Departamento de Estado da Pensilvânia “certificou os resultados da eleição de 3 de novembro para Presidente e vice-Presidente dos Estados Unidos da América”.

“Como exigido pela lei federal, assinei o certificado de verificação para a lista de eleitores de Joe Biden e Kamala Harris“, acrescentou.

Esta certificação ganha relevância porque a Pensilvânia tem sido uma das peças centrais das várias tentativas legais, sem sucesso até à data, conduzidas pelo Presidente ainda em funções, Donald Trump, para tentar invalidar os resultados eleitorais.

A Pensilvânia representa 20 “grandes eleitores” no Colégio Eleitoral, o órgão fulcral que determina o vencedor das Presidenciais norte-americanas e que é composto por 538 “grandes eleitores”, representativos dos 50 estados norte-americanos.

O vencedor das Presidenciais norte-americanas tem de assegurar, no mínimo, 270 “grandes eleitores”, um número que Biden ultrapassou ao contabilizar 306 “grandes eleitores” contra os 232 obtidos por Trump.

O processo ficará concluído no próximo dia 14 de dezembro, quando o Colégio Eleitoral se reúne e oficializa os votos.

Três semanas depois das eleições, Trump “recomendou”, esta segunda-feira, à sua equipa e à Administração dos Serviços Gerais do país que iniciassem os protocolos para a transição da atual administração para a de Joe Biden.

“No melhor interesse do nosso país, recomendei a Emily [Murphy, responsável da Administração dos Serviços Gerais dos EUA] e à sua equipa para fazerem o que tem de ser feito em relação aos protocolos iniciais [de transição de administrações], e disse à minha equipa para fazer o mesmo”, escreveu Trump no Twitter, ao final da noite.

A posse de Joe Biden como 46.º Presidente dos Estados Unidos está marcada para 20 de janeiro de 2021.

// Lusa

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1 Comment

  1. Finalmente! O peso da vergonha já estava a ser excessivo, para os americanos, para os republicanos e para a democracia ocidental. Não voltes nunca mais mister “trampa”.

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