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Pela primeira vez na história, uma mulher vai dirigir os Marines em combate

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Os Marines, o corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, foram criados em 1775. Durante estes mais de 200 anos de existência, nunca uma mulher chefiou este corpo militar em combate. A história muda agora.

Uma mulher vai poder dirigir Marines dos Estados Unidos em combate, pela primeira vez na história deste corpo das Forças Armadas norte-americanas, anunciou esta segunda-feira o Pentágono.

Estou orgulhoso desta oficial e dos da sua promoção“, indicou o comandante do corpo de Marines, general Robert Neller, em comunicado, sem revelar, no entanto, o nome da tenente.

“Os Marines têm o direito de esperar oficiais competentes e capazes e merecem-no. Os oficiais desta promoção preenchem todas as condições para se prepararem para o seu próximo desafio, o de dirigir Marines, incluindo em combate”, acrescentou.

Esta jovem tenente, que mantém o anonimato, é a primeira a ter conseguido superar com sucesso as 13 semanas de treino extremamente físico por que passam os Marines para poderem comandar um pelotão com cerca de 40 homens em combate. O treino só foi aberto às mulheres em abril de 2016.

O Pentágono publicou um vídeo do treino de alguns dos 88 Marines que acederam a este grau de oficial, dos 131 que iniciaram o programa. Aí se vê uma jovem morena, com os cabelos apanhados e com óculos escuros.

O Governo do anterior presidente, Barack Obama, suprimiu em 2016 as últimas discriminações em função do sexo nas Forças Armadas. O Exército abriu às mulheres todos os postos de combate, incluindo forças especiais, infantaria e blindados.

ZAP //

4 Comments

  1. É a decadência total …
    Como reflexo da politicas do Obama ultimamente os navios de guerra andam esbarrando em outros navio.
    Esperem pra ver o resultado de mulheres a frente de operações em que estarão em jogo a vida de dezenas de soldados … … …

    • Concordo plenamente.
      Não estou com isso a querer fomentar a ideia que as mulheres não são competentes, mas existem tarefas para as quais eles estão psicologicamente e fisicamente até mais aptas que os homens.
      O que não é o caso, pois apesar de haver mulheres psicologicamente e fisicamente bem capazes de fazer isto, fisicamente elas têm necessidades (não é diminuir-las, é apenas a própria natureza das coisas!) que acabam por as limitar num campo de batalha.
      Num final acabam todos depois por perder!

      • Sim, nossa geração perdeu a capacidade de perceber que coisas diferentes tem características, e por decorrência lógica, capacidades diferentes !
        Quando o Obama enfiou goela abaixo a determinação de que as mulheres poderiam exercer qualquer função, o exército apresentou um estudo que apontava que mulheres na frente de batalha atrapalhavam o andamento da missão, ainda provocavam mais baixas – principalmente dos companheiros homens que tinham que se arriscar para salvar as mulheres do grupo. Além disso, por terem menos força carregavam menos equipamentos, e sofriam muito mais fraturas.
        Nós estamos a viver em um mundo louco onde tudo está de pernas para o ar. As mulheres querem virar homens e os homens, mulheres !
        Neste mesmo portal estava uma notícia que queriam implantar um carro especial para mulheres …. vai entender …
        Nos dias atuais uma pessoa se vestir de de cachorro e agir como cachorro é tido como perfeitamente normal, ao passo que quem diz que mulheres são diferentes é chamado de louco.

  2. Eu não sou sexista nem machista… Mas isto jé entra no campo da palhaçada. É como aquela cá em Portugal que qeria uma zona nos transportes públicos só para mulheres. Epá, mais psiquiatra e menos estupidez, é o que eu aconselho. Os direitos serem iguais é uma coisa com a qual concordo plenamente. Mas direitos não são imposições! As mulheres terem o direito de concorrer a postos nas forças especiais, é uma coisa… Mas ser obrigatório por exemplo selecionar uma percentagem de mulheres, já é uma estupidez e uma limitação à liberdade de quem selecciona.

    Esse parvoice da paridade de género, que IMPÕE percentagens de mulheres aqui ou ali, é de uma cretinice de bradar aos céus. Direito a concorrer deve ser o mesmo que o direito a não escolher. Não se pode é vedar o direito a entrar nem a concorrer. Mas quem gere um corpo de forças especiais ou uma empresa, deve saber se o género tem ou não influência na performance e ter ele(a) também o direito a escolher.

    Obrigar a que haja mulheres (ou homens) nesta ou naquela posição, é a mesma coisa do que tratá-los como deficientes, que precisam de condições especiais ou de tratamento prioritário. Que eu saiba, não há coisa nenhuma onde se diga que tem de haver um número mínimo de homens.

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