Pedro Sánchez reconduzido como chefe do Governo espanhol em votação renhida

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Mariscal / EPA

Pedro Sánchez, líder do PSOE

O Parlamento Espanhol reconduziu o socialista Pedro Sánchez como primeiro-ministro, nesta terça-feira, após uma votação renhida, com 167 deputados a favor, 165 contra e 18 abstenções. Termina, assim, o impasse político que se arrastava há cerca de um ano no país vizinho.

O candidato do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol) foi investido após uma segunda votação, pela maioria simples dos deputados do Parlamento espanhol (mais votos a favor do que contra), com 167 deputados a favor, 165 contra e 18 abstenções.

Sánchez conseguiu os apoios de PSOE, Unidas Podemos, PNV, BNG, Nueva Canarias, Más País, Compromís e Teruel Existe, enquanto PP, Vox, Ciudadanos, Coalición Canaria, PRC, CUP, Navarra Suma e Foro Asturias votaram contra. Os independentistas bascos e catalães do Bildu e do ERC abstiveram-se.

A investidura de Sánchez põe fim a quase um ano de paralisia política em que liderou um executivo de gestão. A margem mínima de dois deputados que o elegeu leva a prever uma legislatura difícil num Governo de coligação minoritário com a formação de extrema-esquerda Unidas Podemos. Trata-se do primeiro Governo de coligação da democracia espanhola.

Esta nova votação ocorreu dois dias depois de Sánchez não ter conseguido o apoio da maioria absoluta dos parlamentares. A Assembleia é composta por 350 deputados.

No discurso antes da sua investidura, Sánchez prometeu subir os salários da Função Pública e as pensões, atacou a direita e frisou que o seu Governo “é progressista e inédito” e a “única opção possível”.

ZAP // Lusa

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