Pedro Nuno aponta para nova “maioria invisível” no dia 10 de março

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António Pedro Santos / Lusa

Pedro Nuno Santos apelou à “maioria invisível” que levou o Partido Socialista (PS) a uma maioria absoluta em 2022. O secretário-geral do PS quis, com isto, desvalorizar as sondagens que dão uma vitória à Aliança Democrática (AD).

Num comício em Marco de Canaveses, esta quinta-feira, Pedro Nuno Santos desvalorizou as sondagens, que, na generalidade, dão a AD à frente para as eleições de 10 de março.

Na sua intervenção, o líder socialista invocou o que aconteceu nas eleições legislativas de 2022, em que muitos dos estudos de opinião estimaram uma situação de equilíbrio nas intenções de voto entre PS e PSD, mas o seu partido acabou por vencer o ato eleitoral com maioria absoluta.

O secretário-geral do PS garante que há uma “imensa maioria invisível” que votou no PS em 2022 que “tem memória, mas não tem voz, nem na televisão nem nas redes sociais e está sub-representada nas sondagens“.

“Que esta maioria invisível, que votou no PS em 2022, use a sua voz, use o seu voto para termos uma grande vitória nas eleições. Não queremos uma mudança para trás. Se mobilizarmos essa maioria invisível, é o PS quem ganha as eleições no domingo”, garantiu.

Pedro Nuno disse que essa maioria, que não está nas televisões, nem nas redes sociais, em 2022 também sub-representada nas sondagens.

“Temos de garantir que [esses eleitores] vão votar no domingo”, apelou Pedro Nuno.

“O que está em causa no dia 10 de março é demasiado importante para desperdiçarmos ficando em casa. Dirijo-me aos que votaram no PS em 2022. Sabemos as dificuldades destes últimos dois anos, a crise inflacionistas encolheu os rendimentos. Mas juntos conseguimos ultrapassar esta crise inflacionista, como já tínhamos conseguido ultrapassar a crise da pandemia [da covid-19]”, disse ainda o líder socialista.

De acordo com o secretário-geral do PS, os executivos de António Costa “conseguiram muito” nos últimos anos.

“Temos estabilidade económica e financeira, queremos avançar para ajudar a melhorar a vida do nosso povo. É com o socialismo que se protege o emprego, que se asseguram as vidas de quem trabalha. Nunca foi com a direita, com o PSD”, contrapôs Pedro Nuno Santos.

ZAP // Lusa

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1 Comment

  1. Maioria Invisível, na Comunicação Social, escrita e falada, nas televisões, na ausência de comentadores representantes da esquerda, ao contrário dos da direita que desenvolveram autênticas cruzadas a favor dos seus líderes, e das previsões de resultados
    Invisível, porque à conta disso, muitas pessoas de esquerda fizeram boicote a título pessoal, aos contactos para sondagens.
    Invisível porque há três categorias de mentiras:
    As mentiras pesadas
    As mentiras piedosas
    E as estatísticas (que é como quem diz, as sondagens).

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