Pedro Duarte promete transportes públicos grátis no Porto. Os turistas é que pagam

4

O candidato do PSD à Câmara do Porto, Pedro Duarte, revelou esta quarta-feira a intenção de passar a taxa turística de 3 para 5 euros — para dessa forma financiar transportes públicos gratuitos para os residentes na cidade.

Em declarações perante cerca de 400 pessoas num jardim anexo à Torre dos Clérigos, o candidato da coligação “O Porto Somos Nós”, que reúne PSD, IL, CDS-PP e independentes, explicou algumas das medidas anunciadas.

Sobre o projeto de tornar grátis todos os transportes públicos da cidade para os residentes, o candidato da coligação explicou que numa primeira fase “irão aumentar em mais um euro, a taxa turística, quer passará para quatro euros, equiparando ao que acontece em Lisboa”.

O projeto tem um custo anual estimado de 25 milhões de euros, que o candidato, para além da taxa turística, quer financiar com recurso a programas europeus e ao aumento do custo de estacionamento para os não residentes.

“Não ponho de parte a hipótese de, nos anos subsequentes, se virmos que há necessidade de filtrar aquilo que é o turismo na cidade e, por outro lado, se precisarmos de mais receita para financiar esta medida dos transportes gratuitos, de podermos aumentar até mais um euro, portanto até aos cinco euros”, acrescentou.

Pedro Duarte justificou a medida hoje anunciada por considerar importante criar respostas “que atenuem a entrada massiva de carros” vindos de fora da cidade, um projeto, ainda assim, que quer levar aos concelhos vizinhos, para estimular os outros autarcas a seguirem esta ideia.

Ainda sobre o tema da mobilidade, o candidato admitiu o recurso ao controlo de algumas zonas da cidade, através da tecnologia que permite, por exemplo, ser de acesso apenas para residentes”, precisando, contudo, que ainda não está a pensar nessa fase, mas sim em cativar os colegas dos municípios vizinhos a adotar também o controlo hoje anunciado

É ambiciosa, é difícil, mas eu gosto de desafios difíceis”, disse o ex-ministro dos Assuntos Parlamentares.

Questionado sobre a plantação de 15 mil árvores na cidade, Pedro Duarte respondeu com outros números, reportando-se a “um plano de arborização na cidade que mostra que há cerca de 216 quilómetros de ruas que são arborizáveis”.

Sobre a sua candidatura, insistiu que “não discrimina nenhum portuense” e sobre o facto de havendo tantas candidaturas poder enfrentar, uma vez eleito, uma câmara ingovernável, Pedro Duarte manifestou otimismo no seu projeto e no “sentido de responsabilidade por parte de todos” para que isso não seja um entrave.

Questionado sobre, se pudesse, se revertia o projeto Metrobus na Avenida da Boavista, o candidato respondeu afirmativamente, embora admita que já esteja “num momento em que isso não é exequível”.

// Lusa

4 Comments

  1. O dr. Pedro Duarte é um candidato medíocre, fraco, e liberal/maçónico (pertence à Grande Loja Legal de Portugal e fez parte da «Loja Brasília»), não representa a Cidade do Porto nem os Portuenses, mas sim os interesses do dr. Pedro Coelho e o seu bando, do Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», do Partido Socialista, de «Filipe Araújo: Fazer à Porto», e dos restantes partidos que se encontram dentro e fora da Assembleia Municipal do Porto.
    A sua candidatura – assim como as restantes – não tem um projecto para a Cidade nem serve os interesses dos Portuenses, é a manutenção do esquema de sub-desenvolvimento, desertificação, descaracterização, deformação, privatização dos espaços/vias públicas, e de falência integral da Cidade do Porto a nível laboral, económico, social, habitacional, e de tentativa de genocídio dos Portuenses e da sua Identidade, Costumes, e Tradições, é uma candidatura que vem para manter as más políticas intencionais praticadas pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» que mantém desde 2014 a Cidade do Porto e os Portuenses como reféns e subjugados ao tráfico/consumo de droga e o crime.

    2
    3
  2. O sucessor do Rui Moreira e capangas. Transportes gratuitos?! Se emendassem mas é a asneira que fizeram em 2007, quando deram cabo da anterior rede da STCP e puseram a miséria que ainda perdura em 2025, isso é que era bom. Como é possível que a segunda cidade do país, pejada de turistas, com uma rede de metro incipiente, em dias úteis e durante o dia tenha uma rede de autocarros medíocre, que só passam de 25 em 25 minutos?! É verdadeiramente escandaloso. Nos anos 80 havia uma abundância de autocarros (a gasóleo!), de 10 em 10 minutos, e agora, passados 40 anos, é a miséria que se vê… Quem não tem dinheiro para comprar e andar de carro ou de táxi/TVDE, nem idade ou saúde para andar de bicicleta ou trotinete, tem forçosamente de se deslocar a pé.

    • Entre 2002 e 2013 o Serviço de Transportes Colectivos do Porto (STCP) prestava um serviço de qualidade aos Portuenses, as linhas estavam bem definidas e a quantidade de viaturas a circular era a correcta, os horários eram cumpridos, a manutenção e limpeza das viaturas eram efectuadas, e havia segurança, tudo graças ao Presidente Rui Rio.
      De 2014 até à presente data o Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» destruiu o Serviço de Transportes Colectivos do Porto (STCP) voltando esta entidade a prestar um serviço medíocre em todos os aspectos (linhas mal definidas, falta de viaturas a circular, horários não cumpridos, ausência de manutenção e limpeza das viaturas, e insegurança) regressando assim à desgraça que era o transporte público na Cidade do Porto nos Anos de 1990 durante a Governação Autárquica liberal/maçónica do Partido Socialista liderada pelo dr. Fernando Gomes e dr. Nuno Cardoso.
      Como se não bastasse temos igualmente a prática de crime – a juntar a tantos outros – por parte do Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» no que toca aos cobertos das paragens de autocarro que foram substituídos por outros mal concebidos, muito feios, e de má qualidade, colocados em ruas que não possuem dimensão para os instalar ou com as costas do coberto virada para via de trânsito, a isto se junta a aquisição de autocarros que foram igualmente mal concebidos/desenhados, sem conforto e espaço para transportar os passageiros, com os assentos mal colocados (devem estar no sentido da marcha e não o contrário) e com a porta de saída no meio da viatura quando esta deve estar na traseira do veículo, nestas duas situações – os cobertos e as viaturas adquiridas – há claramente a prática de crime, uso indevido do dinheiro dos Portuenses que financia o Orçamento Municipal, qual foi a justificação, qual foi o critério, para instalar e adquirir cobertos e viaturas mal concebidas?

  3. Vamos ter também dois cardápios nos restaurantes também, um para os locais e outro com preços inflacionados para turistas? Isto é altamente inconstitucional, criminoso e discriminatório . Comunistas

Responder a Joca Cancelar resposta

Your email address will not be published.