Pedro Dias com tratamento VIP na prisão de Monsanto

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Paulo Novais / Lusa

Pedro Dias, suspeito de um duplo homicídio em Aguiar da Beira.

Pedro Dias, que está a ser julgado pelo triplo homicídio de Aguiar da Beira, está a receber um “tratamento de privilégio” na prisão de alta segurança de Monsanto, em Lisboa, o que está a causar a revolta dos restantes reclusos.

Estes dados são avançados pelo jornal Correio da Manhã que revela que Pedro Dias “está a ter visitas com uma duração mais prolongada do que o autorizado” e que, na visita de Natal, “reuniu sete pessoas, quando o limite permitido são cinco”.

O CM adianta que “teve acesso a um formulário, preenchido pelo próprio Pedro Dias”, onde solicita a autorização para a presença de sete familiares, nessa tal visita de Natal, respectivamente, os pais, a namorada, a irmã e os três filhos.

A solicitação terá sido autorizada por Cristina Carrolo, directora da prisão de alta segurança, contra as normas do regulamento interno. A situação terá causado “bastante descontentamento” entre os reclusos do estabelecimento prisional.

Pedro Dias, que está em prisão preventiva desde 10 de Novembro de 2016, está a ser julgado no Tribunal da Guarda por três crimes de homicídio qualificado.

O julgamento está suspenso até 15 de Fevereiro próximo, enquanto se aguardam as últimas provas do processo, nomeadamente o relatório social do arguido e dados sobre as perícias do Instituto de Medicina Legal.

Espera-se que na última sessão, antes das alegações finais, Pedro Dias quebre finalmente o seu silêncio, contando em tribunal a sua versão da história.

ZAP //

3 Comments

  1. Quanto mais malandro mais acarinhado pela justiça e depois querem que o povo coma e cale até os próprios jornalistas muitas vezes fazem censura aos nossos desabafos!.

  2. Este “gaijo” porque não se pode chamar “ser humano” a um ser que faz o que ele fez. Em vez de tratamento VIP deveria ser tratado como um escravo.

  3. Infelizmente é a justiça que temos, essa senhora directora deveria ser exonerada do cargo sem direito a qualquer tipo de indemnização, ser expulsa por indecente e mau exercício do cargo.
    As pessoas de bem é que são os “maus da fita”, os bandidos são protegidos pelos “protectores dos animais de duas e quatro patas”, enfim, é a justiça que temos.
    Depois admiram-se se o povo se levantar e resolver fazer aquilo que o estado não faz, ou seja JUSTIÇA

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