O PCP garante não ter recebido qualquer comunicação por parte do grupo de hackers a reivindicar o ataque informático.
Fonte do partido disse à CNN Portugal que o PCP não tem qualquer conhecimento de ter sido alvo de um ataque informático por parte de hackers pró-Ucrânia.
“Só sabemos que o site esteve em baixo durante várias horas na tarde de sexta-feira”, disse a mesma fonte, adiantando não ter recebido qualquer comunicação por parte do grupo de “hacktivistas”.
Na sexta-feira, o site do PCP, o da Juventude Comunista e de algumas organizações regionais do partido deixaram de funcionar corretamente. Horas após o ataque, o grupo terá estendido o ataque ao site do jornal Avante, dizendo ter sido motivado para atacar o partido devido à posição que este tem em relação à guerra na Ucrânia.
“Apoiar criminosos não é política. Apoiar a matança de inocentes é intolerável. A Ucrânia está a sofrer. O povo ucraniano está a morrer. Na Ucrânia estão a ser praticados crimes de guerra. Um Estado de Direito não tolera o crime e a morte de pessoas inocentes. (…) Que o desespero de uma nação massacrada vos pese na consciência”, escreveu o grupo em comunicado.
“Reflitam, foi apenas um aviso. Não causamos danos”, avisou ainda. “Da próxima vez iremos divulgar alguns dos vossos segredos.”
Recorde-se que o PCP opôs-se ao convite feito a Zelenskyy para discursar no Parlamento português. Paula Santos, líder parlamentar do partido, referiu que a proposta de ouvir o Presidente ucraniano “não vai ao encontro do objetivo de defender a paz”.
Deve ter sido a NATO e os EUA…