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Passos recebe Seguro para escolher comissário europeu

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O secretário-geral do PS, António José Seguro, e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho

O secretário-geral do PS, António José Seguro, e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, recebe esta quarta-feira o secretário-geral do PS, António José Seguro, na residência oficial de São Bento, para abordar a escolha do comissário europeu a indicar pelo Governo português.

De acordo com fonte do gabinete do primeiro-ministro, esta reunião, marcada para as 9:30, servirá “para abordar a questão da escolha do próximo membro da Comissão Europeia a indicar pelo Governo português”.

Em resposta à agência Lusa, a mesma fonte adiantou que a iniciativa desta audiência partiu do primeiro-ministro.

No dia 20 de junho, durante um debate parlamentar preparatório da reunião do Conselho Europeu, António José Seguro disse que o PS não abdicava de discutir com o Governo a escolha do próximo comissário europeu indicado por Portugal, invocando a esse propósito a vitória nas eleições europeias de 25 de maio.

“Não podem ser afastados da indicação em cada país os resultados eleitorais”, defendeu o secretário-geral do PS.

“O PS não abdica, sobretudo por essa maioria de razão, de discutir com o Governo quem será a personalidade portuguesa que está em melhores condições para poder afirmar e defender os interesses de Portugal”, acrescentou, dirigindo-se ao primeiro-ministro.

No mesmo debate, Pedro Passos Coelho afirmou: “Não deixarei de conversar com PS sobre a escolha que deve ser feita para o lugar de comissário ou comissária de Portugal na Comissão Europeia, sendo certo que esse procedimento sempre teve lugar no passado”.

O último encontro entre o primeiro-ministro e o secretário-geral do PS divulgado publicamente realizou-se a 17 de março, na residência oficial do primeiro-ministro em São Bento, Lisboa.

Na altura, após três horas de reunião, o secretário-geral do PS declarou aos jornalistas que havia uma “divergência insanável” entre o seu partido e o Governo quanto à estratégia orçamental e considerou que o executivo PSD/CDS-PP tinha a obrigação de criar condições para que Portugal voltasse aos mercados “sem necessidade de qualquer apoio”.

/Lusa

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